Um defensor do trumpismo não pode condenar as eleições em Moçambique ou na Venezuela. Ou melhor: pode, porque um entusiasta de Trump pode defender tudo e o seu contrário.
Vamos lá repetir o óbvio.
Como ponto prévio, sublinhe-se que Trump venceu, em 2024 e inequivocamente, as eleições presidenciais nos EUA. A transição de Biden para Trump decorrerá democraticamente. Biden respeitará as regras. Em 2020, Trump perdeu para Biden. Não aceitou os resultados, nem apareceu na (...)
Independentemente de tantas análises que se possam fazer, há uma espécie de triunfo da boçalidade que se vai disseminando pelas democracias ocidentais. Para além do mais, os erros mais reconhecidos do mainstream e do capitalismo selvagem são também da responsabilidade dos que agora usam a boçalidade para captar ressentidos e excluídos.
Parece que nos EUA não haverá pesos e contra-pesos o que terá resultados imprevisíveis.
(já agora, Trump, o seu círculo e os seus (...)
Um vídeo com uma Conversa Sobre Educação (tem que clicar em continuar a ler para chegar ao vídeo).
O Movimento "Vamos Mudar" (Caldas da Rainha), convidou-me para um dos seus programas "As Quintas da Mudança". A agradável conversa com Conceição Henriques foi do global ao local e da história à actualidade. É uma análise da educação - não apenas a escolar - nos diversos níveis e que se aplica a qualquer localização. Como habitualmente, arquivo o vídeo no blogue e partilho-o.
A tal geração Erasmus votou em números muito reduzidos (é o que se diz por aí) para espanto de alguns que se apressaram a culpar a escola. Acusam os jovens adultos de ingratidão (como se empregos com um mínimo de qualidade estivessem ao virar da esquina).Não me parece uma conclusão rigorosa. O que podemos afirmar com segurança, é que os números da abstenção nas eleições europeias terão uma qualquer relação com uma sociedade que exacerbou o individualismo. Nesse (...)
A culpa foi dos professores: a abstenção foi a mais alta da história porque os professores não foram votar; a direita sofreu uma derrota histórica porque se associou à luta dos professores; o BE subiu porque captou o voto dos professores (afinal, os professores votaram ou não?); o PCP baixou porque os trabalhadores ficaram com ciúmes da insistência dos sindicatos de professores; o PS subiu dois pontos em relação a 2014 porque não cedeu aos professores. Enfim. Ficava (...)