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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

De Círculo Vicioso a Círculo Virtuoso

24.05.22
As nações são ricas se conseguiram, diz a história da economia política, desenvolver instituições inclusivas durante três séculos. Ou seja, entram em círculos virtuosos. Mas não basta uma revolução como a Gloriosa de Inglaterra (1688) ou Francesa (1789): em princípio, tudo começa aí: criam-se instituições inclusivas, mas só com muita determinação e altruísmo é que se consegue que a lei de ferro das oligarquias não se imponha aos novos poderes com o objectivo de (...)

Da Riqueza das Nações

13.07.21
As nações são ricas se conseguiram, diz a história da economia política, desenvolver instituições inclusivas durante três séculos. Ou seja, entram em círculos virtuosos. Mas não basta uma revolução como a Gloriosa de Inglaterra (1688) ou Francesa (1789): em princípio, tudo começa aí: criam-se instituições inclusivas, mas, e depois, só com muita determinação e altruísmo é que se consegue que a lei de ferro das oligarquias não se imponha aos novos poderes com o (...)

A fila dos professores é outra

28.03.21
    Post de 9 de Dezembro de 2018. Os professores são sensatos. Nunca exigiram retroactivos (mais de 8 mil milhões de euros) e até a recuperação do tempo de serviço (600 milhões nas contas inflacionadas) admitiu um faseamento. Os professores, e não só, não exigem retroactivos, mas fartam-se de pagar retroactivamente. Explico-me. O crescimento económico não é a "maré enchente que subirá todos os barcos" porque a riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem (...)

Passar De Círculo Vicioso a Círculo Virtuoso

22.03.21
As nações são ricas se conseguiram, diz a história da economia política, desenvolver instituições inclusivas durante três séculos. Ou seja, entram em círculos virtuosos. Mas não basta uma revolução como a Gloriosa de Inglaterra (1688) ou Francesa (1789): em princípio, tudo começa aí: criam-se instituições inclusivas, mas, e depois, só com muita determinação e altruísmo é que se consegue que a lei de ferro das oligarquias não se imponha aos novos poderes com o (...)

É Outra, a Fila dos Professores

08.06.19
      Texto de 09 de Dezembro de 2018.   Os professores são sensatos. Nunca exigiram retroactivos (mais de 8 mil milhões de euros) e até a recuperação do tempo de serviço (600 milhões nas contas inflacionadas) admitiu um faseamento. Os professores, e não só, não exigem retroactivos, mas fartam-se de pagar retroactivamente. Explico-me. O crescimento económico não é a "maré enchente que subirá todos os barcos" porque a riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem (...)

Da História e dos Direitos

31.05.19
    Sempre foi questionável a noção de que a economia é uma ciência independente da filosofia moral e política. A foto, e a sua história, remete-nos para a complexidade do problema: há sempre uns quantos que aspiram enriquecer à custa do trabalho dos outros e o difícil, e belo, exercício democrático consiste em contrariar a natureza humana. Michael Sandel, em "O que o dinheiro não pode comprar", coloca a questão actual assim: "Quanto mais os mercados invadem esferas (...)

dos direitos e da história

09.10.18
      A história da distribuição da riqueza é política. Não se reduz a mecanismos puramente económicos. Lê-se em dois clássicos: a "Riqueza das Nações" de Adam Smith ou "O capital no século XXI" de Thomas Piketti. Sempre foi questionável a noção de que a economia é uma ciência independente da filosofia moral e política. A foto, e a sua história, remete-nos para a complexidade do problema: há sempre uns quantos que aspiram enriquecer à custa do trabalho dos (...)

da história dos direitos

21.11.16
      A história da distribuição da riqueza é política. Não se reduz a mecanismos puramente económicos. Lê-se em dois clássicos: a "Riqueza das Nações" de Adam Smith ou "O capital no século XXI" de Thomas Piketti. Sempre foi questionável a noção de que a economia é uma ciência independente da filosofia moral e política. A foto, e a sua história, remete-nos para a complexidade do problema: há sempre uns quantos que aspiram enriquecer à custa do trabalho dos (...)

Da crise dos elevadores

09.06.16
      O elevador social é um oxigénio da democracia. A insistência no "1% de ricos" ("que acabam sempre a destruírem-se uns aos outros"), que elimina a ideia de que o "crescimento é uma maré enchente que faz subir todos os barcos", suprime a possibilidade de ascensão e torna-se fatal para a democracia. Já temos história de economia política para comprovar o erro, expressão do próprio FMI, dos últimos trinta anos de neoliberalismo. Nesse sentido, as políticas de (...)