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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

A grande sombra é sempre a mesma

04.02.25, Paulo Prudêncio
  O crescimento económico nunca é a "maré enchente que subirá todos os barcos". A riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem redistribuída, e acentua as desigualdades. Os governos não têm força para contrariar a grande sombra; e ainda há, e cada vez mais, os que a promovem. A história da distribuição da riqueza é política. Não se reduz a mecanismos puramente económicos. Lê-se em dois clássicos: "Riqueza das Nações" de Adam Smith e"O capital no século XXI" (...)

Como esvaziar os Ku Klux Klan´s desta vida (2)

20.02.24, Paulo Prudêncio
Steven Levitt é muito considerado no âmbito das ciências económicas norte-americanas. O seu livro Freakonomics (2006) faz perguntas pouco“académicas e obtém resultados surpreendentes. Achei muito interessante a história que motivou o descrédito da organização Ku Klux Klan. Stetson Kennedy, um lutador pelos direitos cívicos, infiltrou-se, a meio da década de 1940, no Ku Klux Klan para o estudar. Nessa época, "todas" as crianças viam na televisão, antes do jantar, o (...)

Heurística em 3d (2)

19.02.24, Paulo Prudêncio
A heurística, como arte de inventar ou descobrir, pode também manifestar-se em desenhos a três dimensões ou em gráficos com linhas ou barras. A figura que se vê a seguir, e o problema colocado, recorda-me as manipulações de vária ordem dos ideólogos do Estado mínimo. O seu discurso anti-professor, e anti-funcionário público em geral, não sofre oscilações, por mais que se comprovem as inverdades nos números ou nos factos. Foi o caso recente do relatório FMIou das (...)

A Economia

13.05.23, Paulo Prudêncio
Nota: "(...)O fármaco da dura austeridade, como observaram vários economistas, em vez de curar o doente, enfraquece-o de modo ainda mais implacável. Sem se interrogarem sobre os motivos que levaram as empresas e os Estados a endividarem-se - estranhamente, o rigor não faz mossa à corrupção que prolifera e aos chorudos ordenados de ex-políticos, administradores, banqueiros e conselheiros! -, os múltiplos orquestrares desta deriva recessiva não estão nada perturbados com o facto (...)

Como acabar com os Ku Klux Klan´s desta vida

15.03.23, Paulo Prudêncio
O inovador Steven Levitt é muito considerado, e há muito, no âmbito das ciências económicas norte-americanas. O seu livro Freakonomics (2006) faz perguntas pouco“académicas e obtém resultados surpreendentes.  Achei interessante a história sobre o que motivou o descrédito da organização Ku Klux Klan. Stetson Kennedy, um lutador pelos direitos cívicos, infiltrou-se, a meio da década de 1940, no dito movimento para o estudar. Pois bem. Numa época em que "todas" as (...)

Freakonomics (dezasseis anos depois)

07.01.23, Paulo Prudêncio
Faz cerca de dezasseis anos que publiquei este post.   Steven Levitt é considerado uma mente brilhante, objectiva e inovadora no âmbito das ciências económicas norte-americanas. O seu livro “Freakonomics” está na berra. Li-o em duas tardes e gostei. Steven Levittfaz perguntas pouco“ académicas” e obtém resultados surpreendentes. A ideia de que a legalização do aborto contribuiu para a acentuada descida da criminalidade na sociedade norte-americana, deve ter deixado (...)

Plataformas Digitais e Universo Escolar

04.12.22, Paulo Prudêncio
Não é surpreendente que se apontem as "empresas externas" (o outsourcing e as plataformas digitais) como uma das componentes mais desfavoráveis nas organizações modernas. A opção facilitou o aumento da escala, mas desprezou a gestão de proximidade como valor precioso e inalienável. A "gestão do exterior" satisfez os investidores porque permitiu a subida dos lucros com a redução de profissionais. Essa supressão cerebral (na maioria dos casos, e incluindo o escolar, sem (...)

Da Meritocracia

22.06.22, Paulo Prudêncio
O "excesso" de meritocracia, ou a meritocracia insensata e mergulhada no capitalismo selvagem, elimina a meritocracia como alicerce das sociedades democráticas do nosso tempo. É uma conclusão que vai ganhando força e que não é contraditória. E depois existe uma questão antiga que Michael J. Sandel, em "O que o dinheiro não pode comprar", sintetiza de forma simples e bem actual: "há valores que o mercado diminui ou perverte".

De Círculo Vicioso a Círculo Virtuoso

24.05.22, Paulo Prudêncio
As nações são ricas se conseguiram, diz a história da economia política, desenvolver instituições inclusivas durante três séculos. Ou seja, entram em círculos virtuosos. Mas não basta uma revolução como a Gloriosa de Inglaterra (1688) ou Francesa (1789): em princípio, tudo começa aí: criam-se instituições inclusivas, mas só com muita determinação e altruísmo é que se consegue que a lei de ferro das oligarquias não se imponha aos novos poderes com o objectivo de (...)

Heurística em 3d

12.04.22, Paulo Prudêncio
A heurística, como arte de inventar ou descobrir, pode também manifestar-se em desenhos a três dimensões ou em gráficos com linhas ou barras. A figura que se vê a seguir, e o problema colocado, recorda-me as manipulações de vária ordem dos ideólogos do Estado mínimo. O seu discurso anti-professor e anti-funcionário público em geral não sofre oscilações por mais que se comprovem as inverdades nos números ou nos factos, como foi o caso recente do relatório FMIou das (...)

Repetindo Uma Nota De Economia

01.01.22, Paulo Prudêncio
Nota: "(...)O fármaco da dura austeridade, como observaram vários economistas, em vez de curar o doente, enfraquece-o de modo ainda mais implacável. Sem se interrogarem sobre os motivos que levaram as empresas e os Estados a endividarem-se - estranhamente, o rigor não faz mossa à corrupção que prolifera e aos chorudos ordenados de ex-políticos, administradores, banqueiros e conselheiros! -, os múltiplos orquestrares desta deriva recessiva não estão nada perturbados com o facto (...)

Da Nuvem Humana

02.10.21, Paulo Prudêncio
"Podemos chegar a um futuro em que uma parte da força de trabalho desenvolverá diferentes tarefas para assegurar o seu rendimento - pode-se ser um motorista da Uber, um shopper do Instacart, um anfitrião do Airbnb e um Taskrabbit", Klaus Schwab (2017:46), "A Quarta Revolução Industrial".  Ou seja, é pertinente a interrogação (bem fundamentada) que coloca os professores contratados neste nível de precariedade. Aliás, o facto da profissão de professor não aparecer nos (...)

Da Riqueza das Nações

13.07.21, Paulo Prudêncio
As nações são ricas se conseguiram, diz a história da economia política, desenvolver instituições inclusivas durante três séculos. Ou seja, entram em círculos virtuosos. Mas não basta uma revolução como a Gloriosa de Inglaterra (1688) ou Francesa (1789): em princípio, tudo começa aí: criam-se instituições inclusivas, mas, e depois, só com muita determinação e altruísmo é que se consegue que a lei de ferro das oligarquias não se imponha aos novos poderes com o (...)