Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Faltarão professores no futuro próximo?

06.06.18, Paulo Prudêncio
      Faltarão professores se persistirmos na degradação da carreira. Aliás, já se sente a falta. Apenas algumas disciplinas ou ciclos registam um número de candidatos que satisfaz as necessidades. Mas sejamos claros: somos um país pobre (em grande parte por causa da corrupção), com baixos salários e com ofertas de emprego muito pouco atractivas. É o que explica a existência de professores nas listas de espera. Resumamos: ainda há professores por falta de alternativa. Mas (...)

um pico de eduquês

08.04.15, Paulo Prudêncio
       Nuno Crato revelou toda a impreparação em Maio de 2013. Daí para cá tem sido ainda mais penoso, uma vez que a demisão lhe está vedada e os "equívocos" sucedem-se. Dois anos depois, sabe-se que o seu MEC acrescenta o eduquês hiperburocrático, que tanto criticava, vezes dois: dezenas de objectivos, centenas de descritores e milhares de metas para o português, com a sublime contagem de 40 palavras lidas por minuto no 1º ciclo. Vale a pena ler a "Educação afunda-se com Nuno Crato no convés (...)

um crato das arábias

05.09.14, Paulo Prudêncio
          Já sabíamos que há jovens portugueses, espera-se que estejam desiludidos ou em vias disso, nas fileiras jihadistas e agora ficamos a saber que Nuno Crato é das arábias ou pelo menos tem influências das terras da Mesopotâmia.   Quando ouvi o ministro dizer que os professores foram para as filas dos centros de emprego a 1 de Setembro porque quiseram e que tinham 90 dias para o fazer, considero estranho que Crato não saiba que os desempregados começam a ser (...)

do conceito pós-moderno de emprego

02.02.14, Paulo Prudêncio
          Há quem investigue dos 20 e pouco aos 40, ou mais, anos de idade, com bolsas sucessivas, mas esses não estão, para Nuno Crato, empregados. São uma espécie de párias. São pessoas a quem se está a prestar um favor de valor avaliável ao dia e que não merecem qualquer tipo de vínculo. Não merecem imaginar, sequer, que estão empregados.   O conceito de emprego evoluiu "para o não pode ser para a toda a vida através da necessidade imperativa de adaptação, de (...)

mais uns milhares de professores inconstitucionais

01.09.13, Paulo Prudêncio
          Se uma pessoa trabalhou 10 a 15 anos consecutivos para uma qualquer organização e se amanhã tem que se dirigir a um centro de emprego porque ficou sem vínculo laboral, é porque foi despedida. Ponto final. Se esse gesto for repetido por milhares de pessoas da mesma condição profissional, é um despedimento colectivo e novo ponto final.    Foi exactamente isso que aconteceu nos últimos três anos aos professores e que se repete amanhã. Os cortes a eito, mais alunos (...)

dos equívocos e do racionalismo

21.04.13, Paulo Prudêncio
        A última semana ficou marcada pelo inacreditável erro em Excel que já empurrou milhões de pessoas para o desemprego. A tese, de 2010, que afirmava que acima dos 90% de dívida pública a recessão económica seria "irrefutável" prevaleceu como modelo matemático único e em Portugal também.   Sem sequer trazer para a discussão o espectro da corrupção que parece dominar o mundo financeiro, podemos considerar uma espécie de confronto entre racionalistas e empiristas.   (...)

pagar para trabalhar

11.03.13, Paulo Prudêncio
        "Pagar para trabalhar" é o título de um texto interessante que li no Público de Domingo e que encontrei no facebook na página de um dos autores.   MANUEL JOÃO RAMOS E RUI ZINK Público, Domingo 10 Março 2013      "Tiago regressa cansado a casa dos avós mas com um sorriso no rosto. É o seu primeiro dia de trabalho em muitos meses. Sentado no colchão de praia que lhe serve de cama desde que os pais devolveram a casa ao banco, sonha já em alugar (...)

do retrocesso

01.03.13, Paulo Prudêncio
          Nos últimos dias surgiramos primeiros ecos do retrocesso no sucesso escolar com o aumento de classificações negativas no 12º ano. Se é evidente que estes dados são insuficientes para uma conclusão, é natural que os números do insucesso e abandono escolares comecem a subir; desgraçadamente, acompanharão os do desemprego (...)

da cartilha

12.01.13, Paulo Prudêncio
                O "expresso da meia-noite" da SICN, ontem à noite, teve quatro comentadores dominados pela cartilha da revolução ideológica em curso. Apenas um tergiversou e mesmo assim timidamente. O sistema escolar é escolhido, no lugar cimeiro, para os cortes. Há uma terraplenagem indecente sobre os 10000 professores despedidos no último verão. O maior (...)

é uma festa

24.11.12, Paulo Prudêncio
      A banca andou anos a fio em ambiente de "festa brava" e o país entrou em bancarrota. É esta a verdade cruel dos números.    Depois da sucessão de relatórios e de execuções orçamentais, e com todo o respeito por quem está no desemprego, recebe pensões de miséria ou passa fome, já ninguém duvida de que os professores foram os escolhidos. Não apenas por serem muitos, mas por razões ideológicas e porque os fortes interesses instalados assim o exigem. Mesmo na (...)