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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

da realpolitik e das presidenciais - 2

28.01.16, Paulo Prudêncio
        "(...)Interessante é ver o enorme contraste entre os resultados das esquerdas inovadoras e das esquerdas conservadoras. Enquanto aquelas - esquerda do PS e BE - averbaram ganhos significativos, estas - o PS neoliberal e o PCP ortodoxo - registaram perdas claríssimas. E estas, infelizmente, foram suficientes para anular, a favor da direita, os ganhos obtidos.(...)". O que leu é parte de um texto de José Sarmento Ferreira no facebook e é bem elucidativo da confusão à (...)

da realpolitik e das presidenciais - 1

27.01.16, Paulo Prudêncio
      Independentemente do efeito eucalipto à direita provocado por Marcelo, era expectável uma segunda volta. Não aconteceu por 2,5%, se tanto. Por muitas análises que se façam, há uma responsabilidade objectiva do PS nesse facto. Maria de Belém, com todo o direito a candidatar-se, obviamente, surgiu aos olhos dos eleitores como a anti-costistas apoiada pelos "seguristas" (digamos assim, porque não sei se esses legados existem). Partiu com 16 ou 17% e finalizou com 4%. Para (...)

afinal, não é a Alemanha quem decide?

06.11.15, Paulo Prudêncio
      Helmut Kohl chegou a chanceler na mesma situação de António Costa. A sua força partidária (CDU com CSU) foi segunda nas eleições, os vencedores (SPD mais FDP) governavam, Kohl quebrou o arco, escandalizou a Europa e formou Governo com o pequeno partido (FDP) da coligação vencedora. "Golpe de Estado" mais maquiavélico é difícil. Às tantas, a syrizada Merkel (que é do mesmo partido que Kohl, mas com escola na RDA) avisou Passos que era melhor amarrar o irrevogável na Pà (...)

não é bonito

03.11.15, Paulo Prudêncio
        Não é bonito ver socialistas à "pedrada". Resumindo: Costa leva com Sócrates, Vara, Grupo Lena, Freeport, PPP´s e afins e Assis e Seguro com tecnoforma, submarinos, Relvas, Maria de Belém e BES, Duarte Lima e BPN e por aí fora. Há esperança? Alguma. Desde logo se o próximo Governo for apoiado, pela primeira vez, por forças políticas exteriores a este arco da governação (os próprios teimam em mudar a designação para arco da corrupção). Há um dado adquirido (...)

Syriza e Podemos "esvaziam" socialistas gregos e espanhóis

26.01.15, Paulo Prudêncio
      O Syriza "esvaziou" o PASOK e o Podemos poderá fazer o mesmo ao PSOE. O que era impensável nem há cinco anos, tornou-se uma realidade: os socialistas do Sul da Europa arriscam-se, quando muito, ao lugar de parceiro mais pequeno nas coligações da esquerda que quer governar.   E em Portugal? Apesar da pulverização da esquerda equivalente ao Syriza, os últimos governos do PScometeram os mesmos erros: ultraliberalismo e corrupção. Mas mais: olhando a partir da (...)

não têm emenda

29.06.14, Paulo Prudêncio
        Insisto na recente afirmação de António Costa, "o Governo de Sócrates promoveu uma injusta guerra aos professores", porque o signatário fez parte desse Governo durante os dois ou três primeiros anos, tem fortes possibilidades de ser primeiro-ministro e parece transportar os mentores de tão grave e comprovado acto. Costa sabe do que fala e fez a afirmação, (...)

costa denunciou uma guerra aos professores

27.06.14, Paulo Prudêncio
      "(...)O ciclo do meu mandato foi muito longo. E a própria ideia de avaliação teve um percurso. Acho que a questão mais crítica no caso dos professores são as suas consequências. Mas toda a mudança que se fez no Estatuto da Carreira Docente (ECD) não posso dizer que a tenha feito contra os professores ou sem os professores, ou até sem a auscultação de outras forças políticas. Foi um processo muito mais negociado do que no final parecia ter sido, envolvendo até o (...)

dos duelos e das lutas pelo poder

23.06.14, Paulo Prudêncio
        Foi por acaso que li "A competição em Nietzsche", de F. Nietzsche, editado pela Vega, Lisboa, 2003, numa fase em que um dos maiores partidos políticos portugueses desenvolve um duelo. A luta pelo poder parece evidenciar detalhes já estudados, naturalmente.   Na página 57 do livro citado, encontramos uma defesa da competição: "(...) (...)

da "guerra" no PS

09.06.14, Paulo Prudêncio
       Este post é de 09 de Junho de 2014.     Ouvi António Costa inscrever o primeiro ponto da sua agenda: "a qualificação da população e o combate ao abandono escolar". Também elogiou a visão estratégica de Guterres e o ímpeto reformista de Sócrates. Se o legado do primeiro é suficientemente distante, o do segundo continua a delapidar a escola pública.   Dizem que o elogio do segundo não implica a concordância com as políticas de Lurdes Rodrigues (dito assim para (...)

a educação num próximo governo

03.06.14, Paulo Prudêncio
          Quem disser que um próximo Governo não incluirá o PSD nem o CDS terá fortes possibilidades de acertar. Também especulará com fundamentos quem antecipar o calendário das legislativas e a mudança de chefia, que não é sinónimo de liderança, no PS.   A revista P2 do Públicode domingo visitou os últimos 30 anos de António Costa e António Seguro. Percebeu-se que o primeiro está mais à esquerda e o segundo mais próximo do centro, embora tenha ouvido há (...)

da crise do ps

01.06.14, Paulo Prudêncio
            Qualquer visão com uma dose realista de cinismo sobre a história da política nos dirá que uma ideologia é, acima de tudo, um conjunto de interesses inconfessáveisque se acentua nos partidos políticos com poderes ou benesses por atribuir. É também evidente que o tempo de construção dessas organizações enraíza os tais interesses (...)

da importância de um governo

29.05.14, Paulo Prudêncio
        Olhando a partir do sistema escolar e desenvolvendo um raciocínio indutivo, comprova-se que um Governo em Portugal ainda tem alguma margem para tomar decisões não condicionadas pelo euro e por tudo o que o envolve.   Mesmo durante os três anos de protectorado, existiram decisões fundamentadas no radicalismo ideológico a que não foi indiferente a composição do Governo. Basta lermos o guião da reforma do Estado para percebermos que o CDSdeu corpo ao pior do ensino (...)

crise sobre crise - repete-se a história recente do ps

27.05.14, Paulo Prudêncio
      Estamos institucionalmente em crise. A coligação que governa é minoritária e a maioritária oposição parece que não consegue forjar uma alternativa sólida de Governo. Se deixarmos de lado a análise da abstenção e dos votos brancos e nulos, as eleições europeias retrataram o referido.   É exactamente por isso que já se iniciaram movimentos de disputa de liderança no PS (...)