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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

o país está no pano verde?

20.08.14, Paulo Prudêncio
        Não é recente a sensação de que o país está no pano verde. Os saldos no GES, mais propriamente no BES e nas empresas da saúde e dos seguros, deixam valores da comunidade à mercê do casino puro e duro. E convenhamos: os estados licenciaram os privados para o trio referido com base em dois pressupostos: geriam melhor, faziam mais com menos, portanto, e garantiam uma superioridade ética.   A exemplo dos "negócios" da água ou da luz, os denominados "pinga-pinga", (...)

uma semanita

03.08.14, Paulo Prudêncio
        Depois de uma semana quase sem qualquer ligação à rede, o regresso, mesmo que fugaz, deixa-nos rapidamente enojados com o contexto do BES. Esta malta da "alta" finança é mesmo despudorada: na forma como saca e na lata com que argumenta. E o que mais custa é ouvir as declarações dos serviçais e dos opositores do costume.  

o género irrevogável outra vez?

03.06.14, Paulo Prudêncio
        As encenações dos condutores do Governo no verão passado ficaram caríssimas às contas do país e o género irrevogável ficará na história universal da irresponsabilidade (da infâmia também?). É evidente que o radicalismo de Gaspar e Passos acrescentado da célebre carta do primeiro deixaram estupefactos até os que definem os limites do possível.   Mas a malta do Governo não aprendeu e começa a encenar qualquer coisa parecida (...)

também podiam "comprar" as ppp´s

02.11.13, Paulo Prudêncio
          A primeira página do Expresso sublinha vícios antigos.             O CDS continua na senda dos sound bites (Portas é especialista em off e em on) e na jogada habitual de um pé com o PSD e outro com o PS. É uma forma da direita radical, e dos interesses, portuguesa travestir-se de centrista. Desta vez o CDSfoi ainda mais descarado se tivermos em (...)

o irrevogável não tem emenda

28.10.13, Paulo Prudêncio
            Depois de mais de uma década de trapalhadas que ajudaram a descredibilizar ainda mais o Governo do país, o vice-primeiro-ministro, que ainda em Junho de 2013 ajudou a que a imagem de Portugal descesse mais um grau abaixo de zero, vem desta vez anunciar o fim da recessão técnica (querem ver que ainda vai reivindicar louros?) e advogar uma colagem (...)

não somos a grécia (2)

17.10.13, Paulo Prudêncio
            Em 16 de Julho de 2011, num post que intitulei "Não faças aos outros", escrevi assim: "(...)Na primeira ida de Pedro Passos Coelho a Bruxelas, a mensagem portuguesa foi clara: não somos a Grécia. Não gostei; menos ainda do aplauso nacional. E depois já se sabe: quem abre hostilidades não pode esperar amabilidades em troca; menos ainda na diplomacia internacional(...)."   Na (...)

origem

20.07.13, Paulo Prudêncio
        Não sei se Passos Coelho é um testa de ferro, mas é um adepto do Estado mínimo; o radicalismo ideológico abençoou o seu programa. Não sei se Passos Coelho é manipulado, mas rodeou-se dos que acreditaram no modelo "Singapura" que revolucionaria a nação portuguesa. Essa crença ultraliberal é partilhada por governantes europeus e adapta-se aos casinos bolsistas e dos offshores. Já pouco interessa onde começam uns e acabam outros, socialistas da terceira via (...)

Crise grave de regime

17.07.13, Paulo Prudêncio
        São tantos e tão graves os casos de corrupção como o BPN, que só não acontece nada aos mais do que conhecidos mentores (haverá muitos na sombra, claro) porque o regime está num pântano mais lamacento do que o traçado pelos piores cenários.   Temos de aceitar como conhecedoras as opiniões dos que dizem que as (...)

um dia depois

03.07.13, Paulo Prudêncio
        Estive o dia todo quase sem notícias. Passei por três sites e fotografei os títulos da primeira página referentes à crise política para fazer este post. O tal guião da reforma do Estado que Portas elaborou evidencia bem por onde começar. Uma pessoa passa os olhos pelos títulos e sorri, abana a cabeça e belisca-se muito. Portas foi mandatado pelo CDS para reunir com Passos Coelho para estudar um novo programa de Governo? Esta malta, muito agarotada, tem piada.

mas aqui não

08.04.13, Paulo Prudêncio
          As hostes governativas, ancoradas no para além da troika e no radicalismo do Estado mínimo, devem, em nome do equilíbrio e da sensatez, dar um intervalo à ganância, reconhecer o falhanço para onde arrastaram o país e regressarem à oposição. A comissão europeia e o presidente da República estão comprometidos com o desaire, em Portugal e na Europa, e devem dar lugar, logo que possível, ao outro lado da equação.   E se nada disso acontecer e se este (...)

demissão do governo e perdão da dívida

16.03.13, Paulo Prudêncio
          O programa que quem manda na Europa impôs a Portugal foi um fracasso absoluto. Nem com um "bom aluno" mais do que entusiasmado a coisa teve qualquer resultado positivo; bem pelo contrário. A impossibilidade de desvalorização da moeda é um ligeiro álibi técnico e a crise europeia, e os efeitos da globalização e do comércio mundial, explica parte da desgraça. Mas a soberba inicial do Governo (que se apressou a dizer que não éramos a Grécia num gesto de falta (...)