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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

ecologia e analogia

13.05.17, Paulo Prudêncio
      Saltar de uma obra literária para as notícias da actualidade transporta um sabor de continuidade. Mais ainda quando cruzamos páginas do "Submundo" da sociedade norte-americana do século passado (anos oitenta e noventa) com o passado recente português. Sabe-se, e que mais se saberá, que h (...)

"Operação marquês" enquanto se guerreava professores?

21.01.17, Paulo Prudêncio
      António Costa, ministro entre 2005 e 2007, confessou uma guerra aos professores "decretada" em conselho de ministros por volta de 2005. O actual primeiro-ministro disse que foi um erro grave. Ao ler a edição impressa do Expresso (primeira página, de 21/01/2017, na imagem) sobre a "operação marquês", custa a aceitar que, enquanto se movia a guerra obstinada aos professores da escola pública, o chefe desse Governo recebia (de acordo com a notícia), entre 2007 e 2008, (...)

José Gil em 2005

05.03.16, Paulo Prudêncio
        José Gil (2005:44) escreveu assim: “(...)Em contrapartida, somos um país de burocratas em que o juridismo impera, em certas zonas da administração, de maneira obsessiva. Como se, para compensar a não-acção, se devesse registar a mínima palavra ou discurso em actas, relatórios, notas, pareceres – ao mesmo tempo que não se toma, em teoria, a mais ínfima decisão, sem a remeter para a alínea x do artigo y do decreto-lei nº tal do dia tal de tal mês do ano tal.(...)” (...)

do duplo regime

22.04.15, Paulo Prudêncio
        Gil (2005, p.44) caracteriza-nos assim: “(...)Em contrapartida, somos um país de burocratas em que o juridismo impera, em certas zonas da administração, de maneira obsessiva. Como se, para compensar a não-acção, se devesse registar a mínima palavra ou discurso em actas, relatórios, notas, pareceres – ao mesmo tempo que não se toma, em teoria, a mais ínfima decisão, sem a remeter para a alínea x do artigo y do decreto-lei nº tal do dia tal de tal mês do ano (...)

regresso ao país

29.08.14, Paulo Prudêncio
      As férias tiram-nos da rede e o regresso é sempre algo burocrático: centenas de emails e actualizações no blogue e nas redes sociais.   Um dos emails recomendava um vídeo que deixei a correr enquanto despachava outros assuntos. É, digamos assim, um vídeo sobre o caso BES que é elucidativo do estado do país.    

o país está no pano verde?

20.08.14, Paulo Prudêncio
        Não é recente a sensação de que o país está no pano verde. Os saldos no GES, mais propriamente no BES e nas empresas da saúde e dos seguros, deixam valores da comunidade à mercê do casino puro e duro. E convenhamos: os estados licenciaram os privados para o trio referido com base em dois pressupostos: geriam melhor, faziam mais com menos, portanto, e garantiam uma superioridade ética.   A exemplo dos "negócios" da água ou da luz, os denominados "pinga-pinga", (...)

a antecipação do espírito santo em dois minutos

10.08.14, Paulo Prudêncio
      As sociedades confiavam aos banqueiros as suas poupanças que as administravam em benefício próprio, das instituições bancárias e do desenvolvimento da sociedade. Era um jogo com a clareza possível e em que a elevação ética era o princípio primeiro. Existia uma espécie de lealdade blindada.   Em Portugal, e provavelmente noutros lados, essa superioridade moral deteriorou-se. Encontrei um vídeo recente com uma antecipação em dois minutos feita no parlamento (...)

uma semanita

03.08.14, Paulo Prudêncio
        Depois de uma semana quase sem qualquer ligação à rede, o regresso, mesmo que fugaz, deixa-nos rapidamente enojados com o contexto do BES. Esta malta da "alta" finança é mesmo despudorada: na forma como saca e na lata com que argumenta. E o que mais custa é ouvir as declarações dos serviçais e dos opositores do costume.  

do haircut do GES

28.07.14, Paulo Prudêncio
        Quando há uma falência, é preciso determinar os passivos e os activos e calcular a percentagem da dívida que não será satisfeita: a reestruturação. É isso que já se deve estar a fazer com o GES e que se denomina por haircut. É sempre isso que se faz. Há, todavia, excepções: a Grécia e Portugal. O (...)

das crenças e de outras coisas mais

26.07.14, Paulo Prudêncio
          Impressionaram-me os masoquistas da classe média que defenderam os corruptos (estou a pesar bem a escrita), e os seus serviçais, convencidos que eram liberais de direita ou de uma qualquer terceira via. E nesse grupo incluíram-se muitos professores. É claro que a coberto da ingenuidade navegou muito oportunismo.   Já ninguém duvida que "o verdadeiro objectivo dos "planos de resgate" foi salvar bancos" (...)

nuno crato trocou os locais de detonação

25.07.14, Paulo Prudêncio
      O sistema escolar português é um bocado azarado. Depois de uma equipa ministerial especializada em propaganda no modelo do célebre ministro iraquiano, chegou Nuno Crato - o assumido especialista em minas e armadilhas e implosões -. Prometeu implodir o MEC, mas tem estado a fazê-lo às escolas públicas e aos seus alunos e professores. Ao que parece, a troca dos locais de detonação continua: implodiu o GES (...)