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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Coletes Laranjas em Itália

31.05.20, Paulo Prudêncio
Se a Europa já estava a ser desestabilizada pelos mentores não europeus, e europeus, do brexit, a crise da pandemia torna tudo mais difícil. A resposta à crise através do euro é fundamental para a garantia da paz. O dinheiro, através de uma moeda sólida, é um dos imaginários que mais consolida a crença dos humanos nos ideais de comunidade; cria confiança. Mas isso não impede que coletes laranjas se manifestem em Itália a favor do regresso da lira, num país que será (...)

Compra, Claro

28.08.19, Paulo Prudêncio
  Se o Reino Unido sair, com ou sem acordo, da UE, Trump compra-o; e quanto mais depressa melhor, antes que a decadência financeira dos EUA influencie a sua reeleição.

Da História Recente da Europa

11.02.19, Paulo Prudêncio
    François Hollande apareceu como o oxigénio da esquerda europeia e gerou expectativas. Como não conseguiu escapar ao controle orçamental (Joseph Stiglitzconsidera os 3% um exemplo de demagogia) nem à reforma permanente dos sistemas (é tão metabólico que torna risíveis os "reformistas"), a França entrou na "austeridade de esquerda". E não foi o único nos partidos do arco governativo europeu no fenómeno de erosão dos partidos democráticos. E a Europa não altera este (...)

A Difícil Condição

18.12.18, Paulo Prudêncio
      Para além da erosão do centro político que se vai verificando pelo mundo ocidental - a que não é estranha a impressionante riqueza material de líderes carismáticos da esquerda (Obama e Ségolène Royal, por exemplo) -, Portugal enfrentará os seus problemas: semi-periferia, consequências da falência financeira e condição de protectorado (ainda recentemente, o parlamento alemão "autorizou" a finalização do empréstimo ao FMI). Aliás, as diferenças de tratamento (...)

da história e dos factos

15.11.18, Paulo Prudêncio
      Durante a invasão alemã, na segunda guerra mundial, estima-se que oitenta por cento dos franceses colaboraram com o regime nazi. Os vinte por cento sobrantes organizaram a resistência. No dia da derrota final do regime hitleriano, a maioria festejou com emoção a liberdade. Dá ideia que a Europa não aprende com a história ou a memória recua muito pouco; ou são os dois factos que se impõem.

o eurogrupo e os professores

13.11.18, Paulo Prudêncio
    A disciplina imposta pelo (e ao) euro (legitimada pelo tratado orçamental), que norteia os governos, é um caminho universal. Apesar dos já reconhecidos erros graves (pelo FMI, por exemplo) nos excessos austeritaristas e na gestão das dívidas soberanas, Portugal, e apesar de ser uma pequena economia, foi um dos países mais prejudicados por causa dos receios sistémicos. Quando se diz - leia nos meus lábios - que "não há dinheiro", é uma incerteza que mete gelo no (...)

a disciplina imposta pelo euro e os professores

27.07.18, Paulo Prudêncio
      A disciplina imposta pelo euro (legitimada pelo tratado orçamental), que norteia o Governo, é um caminho nunca antes navegado. São já reconhecidos erros graves (pelo FMI, por exemplo) nessas políticas austeritaristas e na gestão das dívidas soberanas. Portugal, e apesar de ser uma pequena economia, foi um dos países mais prejudicados por causa dos receios sistémicos. Quando se diz - leia nos meus lábios - que "não há dinheiro", pretende-se meter gelo no (...)

Do estado da democracia

04.05.18, Paulo Prudêncio
      Existe na Europa uma forte ofensiva contra a democracia que se alimentará dos desvios dos principais actores dos partidos políticos "estruturantes". Se no caso português ainda estamos no início do conhecimento da realidade, será, como alguém disse, a "tempestade perfeita".

dos factos e da história

19.04.18, Paulo Prudêncio
      Durante a invasão alemã, na segunda guerra mundial, estima-se que oitenta por cento dos franceses colaboraram com o regime nazi. Os vinte por cento sobrantes organizaram a resistência e sofreram na pele as agruras da ousadia. No dia da derrota final do regime hitleriano, a maioria festejou com emoção a liberdade. Dá ideia que a Europa não aprende com a história ou a memória recua muito pouco; ou são as duas variáveis que se impõem.