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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

A Esquerda (que inclui a social-democracia) e a Psiquiatria

25.09.22, Paulo Prudêncio
A esquerda (que inclui a social-democracia) inebriou-se com o "tudo deve obedecer à lógica de mercado", menos os monopólios que garantem poder ilimitado às oligarquias que gravitam na esfera dos governos. Deixou-se seduzir por ideias meritocráticas do género SIADAP. Promoveu-se o desalento, a desmobilização, a anti-cooperação e a incapacidade para apontar caminhos alternativos. A democracia dá trabalho e a esquerda (que inclui a social-democracia) seguiu o trajecto mais (...)

no tal dia das grandes sondagens

01.10.15, Paulo Prudêncio
      Não disfarço um desejo principal para as legislativas de 2015: a derrota "definitiva" de Passos e Portas. Mas a esquerda fez os trabalhos de casa para que se cumpra essa vontade? Nem por isso. O PS não fez tudo o que era exigível na preparação atempada da candidatura e na clareza em relação ao legado dos governos de Sócrates. A CDU afirmou-se inamovível e no mesmo sítio de há quatro décadas. As outras esquerdas revelaram a tal inflação de egos e não (...)

talvez custe ler

22.09.13, Paulo Prudêncio
      Na sua crónica intitulada "O que fará Merkel com a sua vitória?", Teresa de Sousa escreve assim:   "(...)O SPD ainda não conseguiu ultrapassar uma votação medíocre (26 por cento), que regista desde que Schroeder decidiu que a Alemanha tinha de fazer profundas reformas para se tornar competitiva, que colidiam com as regalias dos trabalhadores (a histórica base (...)

a encruzilhada da democracia portuguesa

21.08.13, Paulo Prudêncio
              O denominado arco do poder empurrou a democracia portuguesa para uma encruzilhada. Só por fanatismo é que alguém pode defender a exclusão governativa, acusando-as de radicalismo, das outras forças partidárias com lugar no parlamento. Os resultados são concludentes e nem necessitamos de enunciar os casos de corrupção associados aos aparelhos (...)

a esquerda e a psiquiatria

07.07.13, Paulo Prudêncio
          A esquerda inebriou-se com o facilitismo do "tudo deve obedecer à lógica de mercado" menos os monopólios que garantem poder ilimitado às oligarquias que gravitam na esfera dos governos e deixou-se seduzir por ideias meritocráticas do género SIADAP que deixaram o seu lado do combate político refém da desmobilização, da anti-cooperação e da incapacidade para apontar caminhos alternativos.   A democracia dá trabalho e a esquerda seguiu o trajecto mais imediato, (...)

do regresso do ps ao poder

28.04.13, Paulo Prudêncio
        Ouvi na TSF a parte final discurso de José Seguro. Dizia o jornalista que já há uma atmosfera de regresso ao poder. Não sei se a aposta é na interrupção do tempo de legislatura, mas, e como sublinhou o desajeitado consenso implorado pelo indizível Cavaco Silva, a antecipação de eleições legislativas está há muito dependente do pé-dentro-pé-fora de Paulo Portas (...)

dos equívocos e do racionalismo

21.04.13, Paulo Prudêncio
        A última semana ficou marcada pelo inacreditável erro em Excel que já empurrou milhões de pessoas para o desemprego. A tese, de 2010, que afirmava que acima dos 90% de dívida pública a recessão económica seria "irrefutável" prevaleceu como modelo matemático único e em Portugal também.   Sem sequer trazer para a discussão o espectro da corrupção que parece dominar o mundo financeiro, podemos considerar uma espécie de confronto entre racionalistas e empiristas.   (...)

a austeridade à esquerda

13.03.13, Paulo Prudêncio
        A última vez que a esquerda governou em Portugal escolheu o sistema escolar para aplicar uma mistura de ultraliberalismo com a férrea burocracia do controle maoista ou chavista. Foi um último suspiro de uma terceira via que se encantou com os palácios das oligarquias e respectivas benesses ilimitadas. Cortar nesses verdadeiros privilégios, nas gorduras, portanto, era desnecessário: os tais amendoins com que os fanáticos do empobrecimento em curso também designam as (...)

para além do discurso

19.02.13, Paulo Prudêncio
        Obama vai dando sinais de que o segundo mandato não ficará marcado apenas pela importante defesa dos direitos das minorias. Ao contrário da esquerda europeia-terceira-via-que-se-fascinou-com-o-ultraliberalismo-e-com-o-brilho-dos-salões-oligárquicos, o presidente dos EUA consegue remar contra a maré.   O Público, no último Domingo, faz um resumo acertado do que está em causa. O ultraliberalismodo Estado mínimo não é o fim da história e o desrespeito por quem (...)

beatriz talegón

12.02.13, Paulo Prudêncio
        Beatriz Talegón é secretária-geral da União Internacional de Jovens Socialistas. O vídeo que escolhi é sobre a sua intervenção na reunião da Internacional Socialista em Cascais (a jovem chocou-se com os gastos sumptuosos da organização) e parece que se tornou viral nas redes sociais. É mais um sinal de que tudo pode acontecer, uma vez que as vozes dissonantes já se fazem ouvir no seio das oligarquias das benesses ilimitadas.    "Não nos querem escutar", disse a jovem, considerando que "a esquerda está agora ao serviço das elites, dança com o capitalismo, é burocrática". (...)

regresso ao passado?!

03.02.13, Paulo Prudêncio
          A comunicação social vai dizendo que a disputa no PS anda à volta da trágica herança dos governos chefiados por Sócrates. Como há muitos socráticos, mesmo que com disfarces de última hora, o jogo de sombras baralha as impressões. Há cenários diversos, mentes a fervilhar e riscos de ingovernabilidade.   O surgimento desta crise terá alguma relação com os 4 mil milhões da refundação? Quem está mais próximo da maioria que governa? São muitas as (...)

naturalmente

17.03.11, Paulo Prudêncio
    Se o ainda primeiro-ministro é o único candidato nas internas do PS, é natural que o também ganancioso PSD vença as próximas eleições legislativas. Naturalmente, o meu voto não irá para qualquer dos beligerantes imobiliários. Será um em não sei quantos milhões.   Quantifico de forma imprecisa o número de portugueses e receio que depois do dia 21 de Março o continuarei a fazer. O Censos 2011apela a essa data para o recenseamento na rede e desconfio que a coisa (...)

quando se fala de esquerda

26.01.11, Paulo Prudêncio
      Fala-se ainda deste PS. Se nos centrarmos no propalado topo da agenda de um país, a Educação, temos de concluir o seguinte quando vemos o anúncio eucaliptal da recandidatura partidária do actual chefe do governo: tirando um ou outro tique, as alternativas do PS não estão seguras de que teriam feito diferente.   É esse o sublinhado do desastre. E por que é que não faziam diferente? Porque não sabem, porque são da mesma escola de eduquês, de má burocracia e de amendoins (...)