Em 2014, escrevi assim:
É indisfarçável: qualquer troca de opiniões sobre política tem conclusões comuns: os poderes financeiro, económico, comunicacional e tecnológico apoderaram-se da democracia; os políticos profissionais já nem se caracterizam pelo apego à cor partidária: sobrepõe-se o interesse pessoal.
No dia 22 de Abril de 2014 viajei de automóvel entre as Caldas da Rainha e Lisboa. Ouvi na antena 2 uma entrevista a um recém-doutorado (pareceu-me que se apresentou (...)
Que me lembre, a expressão "Paradigma perdido" tornou-se usual com Edgar Morin e com a crítica do afastamento do homem em relação à natureza; escrito assim para simplificar.
Quando tanto se fala no desnorte em relação à selecção das áreas para a reindustrialização (que raio de palavrão), parecia-me curial regressar ao paradigma de Morin donde nunca se deveria ter saído: a cadeia de abastecimento no sentido mais lato, considerando o homem em todas as suas (...)
Que me lembre, a expressão "Paradigma perdido" tornou-se usual com Edgar Morin e com a crítica do afastamento do homem em relação à natureza; escrito assim para simplificar.
Quando tanto se fala no desnorte em relação à selecção das áreas para a reindustrialização (que raio de palavrão), parecia-me curial regressar ao paradigma de Morin donde nunca se deveria ter saído: a cadeia de abastecimento no sentido mais lato, considerando o homem em todas as suas (...)
É preocupante que profissionais da educação, e que exercem as funções mais diversas, não reconheçam o défice democrático das políticas educativas; e incluo no grupo deputados e governantes actuais ou antigos. Acredito que algo de sério está a acontecer quando a sociedade não se questiona sobre a perda de direitos fundamentais que tanto custaram a conquistar.
A Europa está mergulhada na ideia de sobreviver e as suas organizações não escapam à incerteza no desenho do futuro.
Há um conjunto de conceitos associado às novas realidades informacionais que requerem precisão conceptual para que a linguagem permita uma comunicação assente em bases sólidas. É, por exemplo, nuclear perceber a distinção entre um computador e um sistema de informação. O segundo é mais abrangente, uma vez que integra a tecnologia, os procedimentos (...)
1ª edição em 27 de Março de 2014. Só o tempo ditará o alcance da última obra de Joseph Stiglitz (Prémio Nobel da Economia de 2001 - o que dá logo outro crédito -) "O preço da desigualdade". Mas o diagnóstico é tão certeiro, que se fica com a sensação, e à medida que o tempo passa, que o livro se tornará num (...)
A suprema ironia, é ver os endinheirados - não todos, obviamente - pelo sistema vigente a fazerem discursos anti-sistema para capitalizarem votos pelo mundo ocidental; e instigam à violência, à polarização, à perseguição dos pobres, das minorias étnicas e até dos imigrantes que, no fundo, são contribuintes fundamentais; e ao fim da democracia.