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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Da Meritocracia

22.06.22, Paulo Prudêncio
O "excesso" de meritocracia, ou a meritocracia insensata e mergulhada no capitalismo selvagem, elimina a meritocracia como alicerce das sociedades democráticas do nosso tempo. É uma conclusão que vai ganhando força e que não é contraditória. E depois existe uma questão antiga que Michael J. Sandel, em "O que o dinheiro não pode comprar", sintetiza de forma simples e bem actual: "há valores que o mercado diminui ou perverte".

Recordando Manuel António Pina - Das Crises

04.09.21, Paulo Prudêncio
  "A crise quando chega toca a todos, e eu já não sei se hei-de ter pena dos milhares de homens e mulheres que, por esse país fora, todos os dias ficam sem emprego se dos infelizes gestores do Banco Comercial Português que, por iniciativa de alguns accionistas, poderão vir a ter o seu ganha-pão drasticamente reduzido em 50%, ou mesmo a ver extintos os por assim dizer postos de trabalho. A triste notícia vem no DN: o presidente do Conselho Geral e de Supervisão daquele banco (...)

Reféns

15.12.19, Paulo Prudêncio
  "Vivemos em permanente medição, quantificação e avaliação. Nada escapa. Coisas, pessoas, actividades ou instituições. Obcecados com números, rankings, ratings ou likes, já nem nos damos ao trabalho de pensar. O nosso espaço mental é uma tabuada. Consumimos percentagens como se fossem ansiolíticos. Vivemos em cálculo permanente. Desiste-se de elucidar, de reflectir ou persuadir.(...)" É assim que Vítor Belanciano começa "a sua crónica (...)

Como Salienta o Cronista

29.09.19, Paulo Prudêncio
  "A relação entre Trump e Tancos é evidentemente absurda, e no entanto, há coincidências que fazem pensar. Será que vivemos num mundo onde os códigos de conduta políticos ou éticos correm o risco de ser reduzidos a comportamentos absolutamente irresponsáveis, inverosímeis e grotescos? Como se explica tal deriva e que consequências devemos temer? Não será preocupante que essas coincidências sejam o reflexo de acontecimentos passados que tendem a repetir-se e a (...)

Em Vão

06.03.19, Paulo Prudêncio
      Macron, aflito e inspirado no desenho do Quino, inscreve "o renascer europeu" para transformar a Europa num pólo de "liberdade, protecção e progresso" (LPP). A Europa perdeu esse espaço porque ficou refém dos mercados financeiros. Cada vez mais europeus esperam pelo comboio LPP; em vão. Em 2016, Joseph Stiglitz antecipou: "não é correcto chamar de populista um candidato que diz preocupar-se com os 90% de pessoas que um governo deixou para trás. Não é merecedor de (...)

Recordando Manuel António Pina

03.03.19, Paulo Prudêncio
      "A crise quando chega toca a todos, e eu já não sei se hei-de ter pena dos milhares de homens e mulheres que, por esse país fora, todos os dias ficam sem emprego se dos infelizes gestores do Banco Comercial Português que, por iniciativa de alguns accionistas, poderão vir a ter o seu ganha-pão drasticamente reduzido em 50%, ou mesmo a ver extintos os por assim dizer postos de trabalho. A triste notícia vem no DN: o presidente do Conselho Geral e de Supervisão daquele (...)

"A Depressão dos Professores"

23.05.18, Paulo Prudêncio
      Um texto de Carmo Machado com um retrato do estado a que isto chegou. O texto foi publicado pela revista Visão e colo-o na totalidade porque é um testemunho impressionante.   "A Depressão dos Professores. Deparamo-nos por essas escolas do país, com colegas que arrastam pelos corredores a sua precariedade gritante. E nós, os que ainda possuímos alguma sanidade, nada podemos fazer (...)

Recordando Manuel António Pina - crónica de Outubro de 2010

04.04.18, Paulo Prudêncio
        "A crise quando chega toca a todos, e eu já não sei se hei-de ter pena dos milhares de homens e mulheres que, por esse país fora, todos os dias ficam sem emprego se dos infelizes gestores do Banco Comercial Português que, por iniciativa de alguns accionistas, poderão vir a ter o seu ganha-pão drasticamente reduzido em 50%, ou mesmo a ver extintos os por assim dizer postos de trabalho. A triste notícia vem no DN: o presidente do Conselho Geral e de Supervisão daquele (...)

De Trump e da indiferença perante a crueldade

05.02.17, Paulo Prudêncio
      "(...)Pior do que a crueldade, sempre gratuita, é esta indiferença perante a crueldade. As pessoas que resolvem olhar para o lado, fugir com o rabo à seringa, pretendendo não ver. As pessoas que têm horror da resistência. Os facilitadores. Os cúmplices. Os assalariados. Os corrompidos. Os cobardes. Os amorais. Os neutros. O que assusta em Trump não são as políticas de Trump. O que assusta é a crueldade, traço evidente para quem viu os episódios de "O Aprendiz" (...)

da meritocracia

14.12.15, Paulo Prudêncio
      O "excesso" de meritocracia, ou a meritocracia insensata e mergulhada no capitalismo selvagem, elimina a meritocracia como alicerce das sociedades democráticas do nosso tempo. É uma conclusão que vai ganhando força e que não é contraditória. E depois existe uma questão antiga que Michael J. Sandel (leio que é "o maior filósofo vivo), em "O que o dinheiro não pode comprar", sintetiza de forma simples e bem actual: "há valores que o mercado diminui ou perverte".   (...)

ai se os gregos miassem...

01.09.15, Paulo Prudêncio
      Há quem diga que os refugiados sírios ou líbios teriam a vida mais facilitada se miassem ou ladrassem. Não há muito pensei o mesmo sobre os gregos. João Miguel Tavares tem um texto muito interessante, hoje no Público, com uma passagem lapidar: "(...)É pena os refugiados sírios ou líbios não ladrarem ou miarem em vez de (...)