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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

e até foi um dos primeiros produtos exportados por Portugal (ou talvez por isso)

19.02.14, Paulo Prudêncio
            O tempo tem uma relação directamente proporcional com a verdade e com o azeite. Nos inúmeros processos da vida das pessoas, e qualquer que seja o lugar na sala de espectáculos, a conclusão tem uma constante: a verdade acaba por se impor.   É estranho, ou talvez não, que o tal de azeite (tempero antigo que foi um dos primeiros produtos que exportámos) (...)

dos problemas com a escolha da escola - quem diria

08.02.14, Paulo Prudêncio
        "Os decisores políticos que promovem a escolha da escola, vendem a ideia de que isso se faz como consumidor individual e não como cidadão. Como cidadão, uma pessoa responsabiliza-se pela escola pública local; apoia-a e orgulha-se com as suas realizações. O cidadão vê-a como uma instituição da comunidade digna do seu apoio, mesmo que não tenha filhos na escola. O cidadão pensa na escola pública como uma instituição que educa os cidadãos, os eleitores futuros, os (...)

coisas que se repetem

11.04.13, Paulo Prudêncio
        Nuno Crato deve estar, pelo menos, no estado de épochè em relação às políticas que inaugurou ou aprofundou, mesmo que se venha a justificar que as desenhou como sub-SE-adjunto das finanças, e começa a responsabilizar os professores pela parte maior do sucesso escolar dos alunos. Já Lurdes Rodrigues usou o mesmo estratagema quando começou a registar o espalhando das suas epifanias.   Se os professores fossem muito corporativos aceitavam o elogio e faziam valer (...)

antes

13.03.13, Paulo Prudêncio
      Antes a inundação com a eleição do Papa do que com a hermenêutica do prefácio para o roteiro número não sei quantos.

cata-vento em regime de tempestade

18.12.12, Paulo Prudêncio
      Este Governo muda, todos os dias, a direcção das políticas para o sistema escolar. Desta vez é a transferência para as Câmaras de todo o ensino não superior, tomando Cascais como concelho experimental e ficando os estudos a cargo de duas universidades que, ao que julgo saber, não têm tido qualquer apetência pela gestão escolar.   É realmente espantosa esta soberba que revela um profundo desrespeito pelo que existe e que mais parece um Governo cata-vento em dias de (...)

do gáudio com a precarização

24.11.12, Paulo Prudêncio
          Do que tenho assistido nos últimos anos com a destruição da escola pública, o que mais me surpreende é ler ou ouvir professores a defenderem a precarização do seu grupo profissional (em regra, convencem-se que escapam, coisa que nem os reformados têm como garantida, e fazem-no para agradar à entidade que servem). Há já história mais do que suficiente para os aconselharmos a serem ponderados.   Participei numa série de debates sobre gestão escolar (...)

só mesmo com um grande se

30.10.12, Paulo Prudêncio
                                  Vi o ontem o jurista Paulo Saragoça da Matta, numa entrevista a Mário Crespo, defender a avaliação dos juízes. Fiquei com a ideia que é também professor de magistrados e advogou a pontuação dos seus pares como um caminho inalienável para a meritocracia e para os ganhos de credibilidade junto da opinião pública. No (...)

10, sempre as 10

01.10.12, Paulo Prudêncio
      Estava, ontem, a tomar um café e a ler o Público e não conseguia deixar de ouvir a conversa animada na mesa do lado. A esplanada estava cheia e os quatro "vizinhos", dois homens e duas mulheres, falavam da conferência algarvia em que António Borges classificou de ignorantes os empresários anti-TSU e em que Relvas mostrou preocupação com o crédito dos políticos europeus (um comentário noutro post confirmou esta afirmação).   Um dos masculinos tecia laudos à (...)

mais umas "reformas" e...

28.09.12, Paulo Prudêncio
      Num tempo em que os países de língua portuguesa voltam a ser destino migratório (ou, para sermos modernos, de circulação), os mais jovens até podem pensar que o nosso sistema escolar está mais avançado e têm razão. O que talvez não saibam é que não foi sempre assim e que houve tempos em que se equivaliam ou nem isso.   Com o actual modelo de gestão escolar, e com mais duas "reformas" em cima, atingiremos o patamar angolano. Aliás, o detalhe "repartição" já (...)