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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Que Nem Gregos

22.12.19
    O que levará alguém a indicar uma emergência falsa ao 112? Pensando um bocado, talvez um adolescente se divirta com o facto. Mas quando se percebe que em Portugal 66% das chamadas para o 112 são falsas, o assunto ganha contornos de patologia colectiva que na Europa só é superada pelo Luxemburgo (75%) e pela Grécia (95%). Leu bem: os gregos devem fazer da prática um desporto nacional. Fonte: "Implementation of the single european emergency number 112". Comité de (...)

Escolas públicas, vidas privadas

13.06.16
          "(...)A inscrição na Escola Alemã garante-lhes, afirma, “uma educação com duas línguas que funcionem quase como maternas”. Se não fosse essa preocupação, “andariam obviamente numa escola pública”. O que ela nos diz com esta expectativa é que as escolas públicas não providenciam nem o ensino (...)

"Vê lá que a filha da minha empregada senta-se ao meu lado na faculdade"

01.11.14
    "Vê lá que a filha da minha empregada senta-se ao meu lado na faculdade", é um espanto misturado com indignação que pode ser escutado aos filhos da geração ainda adolescente no 25 de Abril e nas que se seguiram.   E nesse grupo encontramos, para além dos óbvios e imutáveis conservadores, MRPP´s, esquerdas minoritárias diversas, socialistas e sociais-democratas de vias avançadas e até os freaks da altura.   Não direi que é uma desilusão, pois para isso (...)

Kafka contra Kafka: usar a avaliação de desempenho como argumento no processo de horário zero

20.08.14
      Um horário zero é uma indignidade. É um processo kafkiano que se instala na profissionalidade e que magoará a mais forte das pessoas. Mas mais: o horário zero é uma desnecessidade financeira (o desinvestimento tem tido reduções financeiras anuais equivalentes a um assessor ministerial com carreira aparelhística no centrão) e só existe por preguiça, e quiçá impreparação, dos decisores centrais. É um exemplo do ultraliberalismoque envia as pessoas para o (...)

eua

07.11.13
        Um texto de António Câmara aqui.   "Vivi dez anos nos Estados Unidos da América estudando e trabalhando em universidades de primeiro plano. Perguntam-me frequentemente se não tenho saudades desses tempos. Prefiro viver em Portugal, mas sinto a (...)

a administração pública como multinacional

09.05.13
      Uma multinacional financia-se nos mercados desregulados, procura paraísos fiscais e obedece aos desejos lucrativos dos accionistas. Para isso, tem uma desequilibrada relação entre receitas e despesas que tem que ser favorável à primeira coluna da folha de cálculo. Se os lucros baixam, o financiamento nos casinos exige juros mais elevados e a solução é cortar nas despesas ou aumentar a produção. Em regra, cortar a eito nas pessoas é o que está mais à mão. Se (...)

três coisas óbvias

09.03.13
      Li, na mesma altura em que encontrei o texto do post anterior, qualquer coisa mais ou menos assim (não a reencontro, mas tenho ideia que é da autoria de Joseph Stiglitz): antes de escolhermos qualquer dos caminhos que se vão propondo para sairmos donde estamos, devemos perceber três coisas óbvias: a crise é artificial, a austeridade não é a solução e é mesmo o problema e a Alemanha é o obstáculo.

digam-me que isto não aconteceu (1)

23.11.12
        Recebi por email o texto que colo de seguida. O testemunho foi enviado com pedido de divulgação por parte do destinatário original. Pelo óbvio, suprimi os dados de identificação. Bom dia, colega, Agradeço as suas palavras de compreensão. Trata-se de facto de um grupo com grande poder. Lembro que, na altura da compra do Externato pelo (…), na reunião de tomada de posse vieram à escola indivíduos do topo da hierarquia. E se não me falha a memória, o (...)