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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

das cartas

04.12.24, Paulo Prudêncio
  Sua Excelência enfadava-se com o que lhe acontecia e vivia duplamente: sobressaltado com o que tinha para fazer e aterrado com o que deixava de realizar. Era um dilema em forma circular. Tinha adquirido um tique só explicado por Lacan: dizia e repetia para consigo e para com os outros: isto não é como antigamente. Era uma espécie de oxigénio rarefeito. O seu antecessor (...)

Tríptico ainda vigente no Eurogrupo

24.03.17, Paulo Prudêncio
      O caso do holandês ainda presidente do Eurogrupo remete para a memória dos tempos recentes. Como o indivíduo é trabalhista, é bom que se sublinhem os efeitos nefastos da terceira via para que não exista a tentação de reincidir; em Portugal também. É que se notam alguns tiques revisionistas. Em 2013, encontrei uma ideia mais ou menos assim (não a reencontro, mas é da autoria de Joseph Stiglitz): antes de escolhermos qualquer dos caminhos que se vão propondo para (...)

Mais uma derrota de Lurdes Rodrigues

25.10.16, Paulo Prudêncio
      A desqualificação do modo de escolher as direcções escolares é mais uma derrota para a herança de Lurdes Rodrigues (LR). O veredicto poderá acontecer com a vontade de alguns dos seus, outrora, correligionários. É reconhecida a desqualificação dos actuais Conselhos Gerais para promover concursos públicos seguidos de eleição. LRdecidiu, em 2009, eliminar um modelo com avaliação positiva para controlar, a partir do poder central, os "indisciplinados" professores. (...)

união nacional

15.08.15, Paulo Prudêncio
    1ª edição em 11 de Janeiro de 2012.       Peso bem o que escrevo e recebi alguns emails a propósito deste post onde escrevi que "(...) mesmo entre nós, e no caso do sistema escolar, o arco-governativo não descansou enquanto não eliminou o poder democrático das escolas substituindo-o por uma amálgama com o pior do PREC e da ditadura de Salazar. (...)". Dizem-me que posso estar (...)

do óbvio, da internet e do intemporal

06.06.15, Paulo Prudêncio
        É interessante esta entrevista a Humberto Eco onde o jornalista salientou uma frase que tem tanto de óbvio como de intemporal: "A internet é perigosa para o ignorante e útil para o sábio".   Foi George Orwell quem disse que "descemos a um ponto tal que a reafirmação do óbvio é o primeiro dever dos homens (...)

dos limites da pressão

26.02.15, Paulo Prudêncio
      "Há um exagero em muitas das pessoas que se queixam que cederam por causa da pressão", disse a especialista, não ouvi o nome, na TSF. O tema era o assédio nas relações de trabalho e a consequente "desculpa" para a fraqueza moral.     Não é preciso ouvir uma especialista para comprovar a evidência. Os últimos anos do sistema escolar foram férteis. Quantas e quantas vezes (é uma lista mesmo interminável) não ouvimos o argumento da pressão, e da necessidade, (...)

concordo com o CNE

26.02.15, Paulo Prudêncio
        Concordo com a ideia do CNE de eliminar a obrigação de tornar públicas as pautas de avaliação antes do sétimo ano de escolaridade, substituindo-a por informação individual a cada aluno e respectiva família. E não se deve circunscrever às pautas: deve aplicar-se a todas as avaliações e a quadros de valor e de mérito.   Ia a escrever que há muito que escrevo a defender estas ideias, mas não é verdade. Não é há muito porque os descomplexados competitivos (...)

o abandono escolar aumentou, obviamente, nos últimos três anos

09.09.14, Paulo Prudêncio
        Como era esperado "(...)A taxa de retenção ou desistência aumentou nos três ciclos do ensino básico nos últimos três anos(...)" e ainda se sentirão com mais intensidade as consequências da escolha da escola pública, e dos seus profissionais, como o primeiro alvo dos cortes a eito.   Bem pode a ministra da Educação, a ultraliber (...)

repetindo o óbvio na disputa entre a gestão pública e a privada

06.09.14, Paulo Prudêncio
      Mas não há profissionais menos competentes no sector público? Claro que haverá. Essa não é sequer a questão dos últimos anos. A afirmação falaciosa consistia na elevação da gestão apenas por ser privada: fazia mais com menos e tinha o exclusivo da competência, da inovação e da ambição. Quando há uns poucos anos adivinhávamos a tragédia da desregulação da Educação na Suécia, éramos uns radicais ideológicos. Nesta altura, já são os próprios suecos (...)

da crise

17.08.14, Paulo Prudêncio
      Quanto mais se acentua a crise ética, mais se degrada a legalidade.      

da internet, do óbvio e do intemporal

10.04.14, Paulo Prudêncio
      É interessante esta entrevista a Humberto Eco onde o jornalista salientou uma frase que tem tanto de óbvio como de intemporal: "A internet é perigosa para o ignorante e útil para o sábio".   Foi George Orwell quem disse que "descemos a um ponto tal que a reafirmação do óbvio é o primeiro dever dos homens inteligentes" e, apesar de Humberto Eco (...)

dos problemas com a escolha da escola - quem diria

08.02.14, Paulo Prudêncio
        "Os decisores políticos que promovem a escolha da escola, vendem a ideia de que isso se faz como consumidor individual e não como cidadão. Como cidadão, uma pessoa responsabiliza-se pela escola pública local; apoia-a e orgulha-se com as suas realizações. O cidadão vê-a como uma instituição da comunidade digna do seu apoio, mesmo que não tenha filhos na escola. O cidadão pensa na escola pública como uma instituição que educa os cidadãos, os eleitores futuros, os (...)