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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Votar

06.10.19, Paulo Prudêncio
    Dá ideia que estabilizou o sistema das mesas de voto por ordem alfabética. Demorei poucos minutos a votar. Nem sequer havia fila, ao contrário das restantes mesas, no local para o meu nome; e até me pareceu mais movimentada a escola onde voto há muito. Resta esperar pelos resultados.

O Correntes faz hoje 15 anos

25.04.19, Paulo Prudêncio
    O "Correntes (em busca do pensamento livre)" faz hoje 15 anos e mantém um registo diário de publicações. Ter um blogue transformou-se numa segunda pele. 25 de Abril foi uma escolha significativa para o começo, com a liberdade de expressão como constante editorial. Nestas alturas, apela-se à participação cívica dos mais jovens com críticas às diversas formas de nepotismo. Mas é importante sublinhar que ainda é incómoda a condição de cidadão livre e com opinião e (...)

Greves e Analogias

08.02.19, Paulo Prudêncio
      Ouvi muitos disparates sobre a carreira dos professores nestes mais de dez anos do cíclico "arremesso a quem lecciona". É também por isso que não falo do que não sei. Mas sei que a sociedade "estimula" a cidadania activa para além de partidos e sindicatos, mas que depois os poderes formais, comunicação social incluída, não perdoam o "atrevimento" se não estiver dentro dos limites estabelecidos no século anterior. É como se a democracia fosse estática. O meu blogue (...)

a rede escolar está estabilizada?

21.05.17, Paulo Prudêncio
      Enfrentar a crise da rede escolar provocada pelas cooperativas de ensino é um mérito escolar da gerinçonça. Nos concelhos mais atingidos pela duplicação de oferta, Caldas da Rainha por exemplo, é patente a recuperação de alunos em escolas públicas condenadas à desertificação. Está resolvida esta componente crítica da rede escolar? É cedo para essa conclusão. As instituições particulares continuam licenciadas e uma viragem política inverterá o sentido do fluxo (...)

em que é que ficamos?

06.12.15, Paulo Prudêncio
      Passamos a vida a apelar à participação crítica dos cidadãos. É frequente a indignação com as origens do medo de existir. Mas se um cidadão era crítico fundamentado das políticas de Sócrates, e até das coreografias com a Fenprofe afins, era um direitista perigoso e corporativo. Se o mesmo cidadão usava igual sentido crítico com as políticas de Passos e Crato, e com os além da troika, era um esquerdista radical; um grego. Em que é que ficamos, afinal? Mesmo que o (...)

Da cidadania numa espécie de Madeira

11.08.15, Paulo Prudêncio
        A localização é taxativa: a acção cívica prejudica-me e sou um alvo a abater pelo poder político local dominante. Há muito que me repetem a condição. São conhecidas as provas e dois conselhos gerais escolares acentuaram as certezas de quem conhece os corredores destas decisões. É natural, portanto, que pense no assunto e que faça um qualquer balanço. Assim de repente, já disputei, em quase três décadas, duas dezenas de eleições escolares na espécie (...)

Das madeiras

24.01.15, Paulo Prudêncio
      Dizia-me um amigo que vive há mais de três décadas na Madeira: "Não é nada fácil o estatuto de perseguido pelas combinações caciques da Madeira, mas é uma honra". Compreendo.      

da estranheza com o humano

19.01.15, Paulo Prudêncio
        Há uma epidemia que considera o sistema escolar uma coisa insólita e longínqua. Essa moda, que se dispersa rapidamente numa população, não racionaliza a ideia de escolar e atinge um grau elevado de rejeição quando se confronta com quem faça disso profissão pública ou, pior ainda, uma causa. É um fenómeno com dúvidas agudas na literacia associada às pessoas, à política, ao social, e, em auge infeccioso, à democracia.   É uma sociopatia que não (...)

dos deveres de cidadania

16.12.13, Paulo Prudêncio
      Aceito com gosto os convites para ir aqui ou ali, mas há uma necessidade de recato de que não prescindo. Estamos no final do período lectivo, e em época festiva com exigente logísitica, e apetece eliminar os compromissos. Esta semana ainda não vai ser possível.   Amanhã, 17, terça-feira, 200 kms para sul para um debate às 20h00; 18, quarta-feira, uma incursão mediática nocturna de que darei conta noutro post; 19, quinta-feira, 250 kmspara norte para um debate (...)

da estraheza com o humano

20.09.13, Paulo Prudêncio
          Há uma epidemia que considera o sistema escolar uma coisa insólita e longínqua. Essa moda, que se dispersa rapidamente numa população, não racionaliza a ideia de escolar e atinge um grau elevado de rejeição quando se confronta com quem faça disso profissão pública ou, pior ainda, uma causa. É um fenómeno com dúvidas agudas na literacia associada às pessoas, à política, ao social, e, em auge infeccioso, à democracia.   É uma sociopatia que (...)

são apenas "falhas de comunicação"

13.05.13, Paulo Prudêncio
          Há uma epidemia que considera o sistema escolar uma coisa insólita e longínqua. Essa moda, que se dispersa rapidamente numa população, não racionaliza a ideia de escolar e atinge um grau elevado de rejeição quando se confronta com quem faça disso profissão pública ou, pior ainda, uma causa. É um fenómeno com dúvidas agudas na literacia associada às pessoas, à política, ao social, e, em auge infeccioso, à democracia.   É uma sociopatia que não (...)

legítima defesa

08.05.13, Paulo Prudêncio
          Este post é de 5 de Março de 2010. A sua publicação na Gazeta das Caldasfez com que tivessem acontecido incomodidades várias (diverti-me, apesar de tudo). À medida que o tempo avança, republico-o em legítima defesa, para que a memória se avive e porque os factos são demonstrativos. O tempo é sempre o mestre supremo e não permite que os "actores" (...)

alternativas

14.04.13, Paulo Prudêncio
        Com a forma como nos podemos informar na actualidade, a guerra colonial não duraria três meses, foi mais ou menos isto que disse Manuel Alegre na sua entrevista à revista que acompanha o Público de Domingo. É realmente impressionante a forma como a informação e a comunicação evoluíram nas últimas décadas.   A mesma revista insere um crónica interessante de Vítor Belanciano que colei no post. Destaquei o lead porque é mesmo muito pertinente.   Se olharmos para (...)

avanços

18.02.13, Paulo Prudêncio
          A CGTP vai participar na manifestação de 2 de Março de 2013 ("Que se lixe a troika") e dizem-me que é a primeira vez que a central sindical integra uma manifestação que não organizou. No caso do sistema escolar, espera-se pela decisão dos restantes sindicatos (esta "espera" é só para sorrir um bocado).   É um avanço.   Bem sei que não se pode confundir a CGTP com todos os sindicatos nela filiados, a exemplo do que se passa com a Fenprof. Quando digo que é um (...)

movem-se

02.02.13, Paulo Prudêncio
          Estive hoje, ao fim da manhã nas Caldas da Rainha, numa reunião de professores empenhados na defesa da escola pública. Esta comunidade de docentes já tem um histórico nos movimentos de cidadania que têm surgido nos últimos anos. As acções têm-se desenvolvido, e muito bem, em torno de causas concretas.   O último movimento denominou-se "Em defesa da escola pública no Oeste" e a sua excelente acção é dirigida aos graves problemas que afectam a rede (...)

editorial (19)

01.02.13, Paulo Prudêncio
              Este edtorial é quase igual ao 13. Reescrevi-o, mas pouco.         Tenho um blogue porque gosto. A coerência não dogmática é um dos lemas que persigo. A defesa do poder democrático da escola, e de outras questões cívicas, desassossega-me a alma, (...)

plataformas

31.01.13, Paulo Prudêncio
                                      Quando, depois da última manifestação de professores, li qualquer coisa do género "vai ser preciso que regresse a plataforma para que se faça alguma coisa em grande", sorri com a revisão da História. Só com atrevimento se consegue uma formulação destas.   Em 2008, os professores deram uma lição de cidadania e (...)