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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Retroactivos na TSF

02.06.19, Paulo Prudêncio
  Ouvi, há pouco na TSF, um debate entre deputados. Um voz feminina, representando o Governo, foi taxativa na acusação de populismo mal sucedido na derrota eleitoral do PSD. E qual foi a causa? Professores. Na sua opinião, foi inadmissível que o PSD assinasse na especialidade o pagamento "de todos os retroactivos dos professores". O que é inadmissível, é uma deputada da nação desinformar.

do medo de ter medo

21.12.14, Paulo Prudêncio
        Em 3 de Junho de 2011 escrevi um texto, que se chamou "O medo como herança", que tem motivos para se repetir nos tempos que se aproximam. Por vezes, e em eleições e por muito construtivo que se queira ser, o mais importante é que seja derrotado quem governa. Para além da burocracia que paralisa, acrescentou-se uma "irreparável" destruição criadora como corporização de um (...)

o povo está boquiaberto

02.05.14, Paulo Prudêncio
        E eis que o Governo, e a sua maioria, metem na gaveta o discurso empreendedor e descomplexado competitivo e anunciam a reparação do injusto sofrimento que causaram aos funcionários públicos. O povo está boquiaberto com a epifania em jeito da enésima guinada semanal. Mas já se sabe: estamos em campanha e, depois dos votozinhos (...)

A arte de mentir nas redes sociais

17.11.13, Paulo Prudêncio
        A sociedade portuguesa confronta-se com um fenómeno: as denominadas "campanhas negras" contra pessoas promovidas pelos grandes partidos - mais o PSD na crónica de VPV - que usam os tais voluntários jotinhas (alguns bem entradotes) a quem é prometido, e concretizado, um emprego no Estado ou nas instituições que a este se encostam. É só ver a lista das entidades que ficam imunes aos cortes a eito ou que vêem o financiamento reforçado, como os gabinetes ministeriais.   (...)

centralismo e eleições locais

17.09.13, Paulo Prudêncio
          Há anos a fio que se ouve a retórica: as eleições autárquicas são locais, os partidos políticos passam para plano secundário e o que conta são as pessoas. Testemunhei o argumentário ao longo dos anos e sempre desconfiei desses atributos sedutores. É natural a componente local dos partidos, mas a clareza de propósitos é essencial para respeitar a inteligência dos eleitores.   Se escutarmos os chefes dos "partidos parlamentares" e a comunicação mainstream (...)

do regresso do ps ao poder

28.04.13, Paulo Prudêncio
        Ouvi na TSF a parte final discurso de José Seguro. Dizia o jornalista que já há uma atmosfera de regresso ao poder. Não sei se a aposta é na interrupção do tempo de legislatura, mas, e como sublinhou o desajeitado consenso implorado pelo indizível Cavaco Silva, a antecipação de eleições legislativas está há muito dependente do pé-dentro-pé-fora de Paulo Portas (...)

será do frio?

28.02.13, Paulo Prudêncio
      A troika (e a malta para além dela) está hesitante como nunca se tinha visto. A incógnita substituiu a soberba ideológica e a indecisão tomou o lugar da decisão dura e sorridente. O medo vai mudando de sítio, como sempre acontece. Será do frio ou do 2 de Março? Sócrates caiu com o 15 de Setembro de 2011 e a troika (e a (...)

da espécie de nonsense

28.02.13, Paulo Prudêncio
        Está completamente fora do meu ideário manifestações inaceitáveis como a de ontem na Faculdade de Direito com um coelho enforcado. É, para além de tudo, mau gosto; muito mau gosto.   Tenho ideia que a vaga "que se lixe a troika" tem uma dimensão imensurável e é escusado encontrar "responsáveis". É tão despropositado e desconhecedor apontar estes ou aqueles, como considerar que o episódio grotesco do coelho foi uma conspiração da JSDque seguiu a sugestão (...)

regresso ao passado?!

03.02.13, Paulo Prudêncio
          A comunicação social vai dizendo que a disputa no PS anda à volta da trágica herança dos governos chefiados por Sócrates. Como há muitos socráticos, mesmo que com disfarces de última hora, o jogo de sombras baralha as impressões. Há cenários diversos, mentes a fervilhar e riscos de ingovernabilidade.   O surgimento desta crise terá alguma relação com os 4 mil milhões da refundação? Quem está mais próximo da maioria que governa? São muitas as (...)

avanços

26.01.13, Paulo Prudêncio
        Pode ser que derrotem de vez a trágica herança socratista. Já o deviam ter feito, se é que têm mesmo outras políticas e convicções. Até António Costa parece demarcar-se das políticas de um Governo que "abandonou" cedo.   Talvez o CDS venha a desempenhar um papel decisivo no equilíbrio de forças do arco do poder e num qualquer curto prazo. A vigência do "acreditar" da actual maioria pode esfumar-se rapidamente.   Continuo sem perceber o que o actual PSpensa (...)

da adse e das campanhas

14.01.13, Paulo Prudêncio
            Passos Coelho mentiu na campanha eleitoral. Disse, por exemplo, que era um disparate falar-se em cortes nos subsídios e foi o que se viu. Fê-lo também em relação ao sistema escolar e cavalgou, a exemplo de Nuno Crato no plano inclinado, a onda de contestação que os professores a muito custo sustentaram.   A ideologia radical do actual Governo tem adeptos que não saem do mundo das ilusões. Da ilusão ao radicalismo vai um pequeno passo.   Quando se pensa no (...)