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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

a carreira dos professores entrou no domínio do achismo

19.06.18, Paulo Prudêncio
        Rio "acha" que se calhar não há financiamento. É por isso que concordo com o facto dos professores terem deixado de ensinar cambalhotas. Não querem que os alunos se transformem em cidadãos de fraca palavra com o sentido de oportunidade a rolar ao sabor do vento; não querem e fazem muito bem. "(...)o que Rio deu a entender é que compreende que Portugal não está em condições para pagar, aos professores, todo o tempo congelado, mas que o Governo deve ser penalizado politicamente se não cumprir o que prometeu. “O Governo ou dá ou tem de ter a penalização política de andar a assumir compromissos que não pode assumir"." (...)

O Syriza e o mainstream

13.02.15, Paulo Prudêncio
      Tem a sua piada ouvir a unanimidade dos residentes da quadratura do círculo da SICN: o Syriza obrigou a Europa a considerar as dívidas soberanas como um problema comum e a abandonar a tese dos despesistas do Sul.   Era bom ouvir uma quadratura de 2014, por exemplo. Dominava o registo dos fantasmas, do fim do mundo, da revolução dos descamisados e por aí fora. Ficaríamos boquiabertos com a mudança. Não se trata de um recuo negocial ou estratégico, é um verdadeiro flic (...)

A arte de mentir nas redes sociais

17.11.13, Paulo Prudêncio
        A sociedade portuguesa confronta-se com um fenómeno: as denominadas "campanhas negras" contra pessoas promovidas pelos grandes partidos - mais o PSD na crónica de VPV - que usam os tais voluntários jotinhas (alguns bem entradotes) a quem é prometido, e concretizado, um emprego no Estado ou nas instituições que a este se encostam. É só ver a lista das entidades que ficam imunes aos cortes a eito ou que vêem o financiamento reforçado, como os gabinetes ministeriais.   (...)

exame antecipado por causa da greve de 27 - incoerência máxima 48 horas depois

19.06.13, Paulo Prudêncio
      As trapalhadas de Nuno Crato deixam-me perplexo. Depois de tanta teimosia (ai o que se insinuou de um Colégio Arbitral) em não adiar o exame de 17 de Junho, o mais irregular da história com procedimentos intoleráveis de chicoespertice estimulados e caucionados pelo MEC, vem agora alterarpara 26 a data do exame de 27 de Junho por causa de (...)

depois da roda

31.10.11, Paulo Prudêncio
        Quem comparar a organização curricular europeia depois da invenção da roda, verificará que as diferenças são mínimas. Ha um outro detalhe mais ligado à história dos países e às suas idiossincrasias a par de um ou outro devaneio docimológico ou (...)

e o conceito de essenciais?

30.10.11, Paulo Prudêncio
    O actual ministro da Educação diz que o sistema escolar se deve concentrar nas disciplinas essenciais. Pois bem. Discuta-se o conceito. É comum dizer-se que os defensores do back do basics (ler, escrever e contar) são conservadores. Há, contudo, uma corrente cada vez mais forte que os coloca no lugar dos progressistas porque remete a supressão no que existe para inutilidades como a má burocracia e os inoperantes procedimentos de gestão escolar.    O ministro da (...)

alguém acredita mesmo?

28.10.11, Paulo Prudêncio
    Receber 12 ou 14 vencimentos pode ser quase irrelevante se o produto anual for semelhante. O primeiro-ministro avança com a manutenção dos cortes nos subsídios até 2014, ano de eleições, mas diz que a recuperação não será automática. Enfim. O que se evidencia é que já são poucos os que acreditam nas suas declarações.   Passos diz que cortes nos subsídios são “temporários até 2014”, mas admite passagem a 12 vencimentos (...)

comando à distância

26.10.11, Paulo Prudêncio
      Era preferível que o governo português dissesse que o comando está no centro da europa e que a perda de soberania já só desespera pela formalidade. Cortar subsídios para suportar os juros dos agiotas aflitos não merece argumentação diferente da que inscreve a primeira frase. O problema é outro: não se prometeu insistentemente falar verdade? Medo de quê, afinal?   Repare-se no discurso de quem comanda.

mais do que provado

26.10.11, Paulo Prudêncio
    Passos Coelho disse um rol de coisasem campanha eleitoral que não cumpriu. Nem adianta refutar. Pior: fez o contrário num registo que se pode considerar de inverdades e está a exercer de um modo semelhante ao seu antecessor. Lá terá as suas justificações e os últimos dias têm sido férteis em desculpas que não convencem e que só pioram a (...)

jogo de espelhos

22.10.11, Paulo Prudêncio
      O primeiro-ministro mente em relação ao que prometeu na campanha eleitoral e nem sempre são questões financeiras. O modelo Kafkianode avaliação de professores não foi suspenso e está num dos picos da dilaceração de relações. A suposta estupefacção não comove e ninguém garante que não seja encenada. O presidente tenta recuperar popularidade e aliviar a pressão na sociedade. Veremos se vetará o diploma. Querem diluir os subsídios de natal e de férias nos 12 (...)

10 minutos fatais

21.10.11, Paulo Prudêncio
    Nos tempos que correm os vídeos longos têm pouca audiência. O que vos proponho é um conjunto de declarações do actual primeiro-ministro. Vale mesmo a pena ver e ouvir.  

descaramento

18.10.11, Paulo Prudêncio
      Depois de mentir sobre a suspensão do modelo de avaliação de professores ainda em curso desmiolado, o governo inscreve no orçamento de estado uma pérola que o Paulo Guinote detectou.   O modelo que se pretende impor valoriza tudo menos a sala de aula. Deixou cair a dimensão ética porque o totalitarismoda sua aplicação era (...)

do avesso

16.10.11, Paulo Prudêncio
    É impressionante. Os analistas políticos mudam de opinião à velocidade da luz. O que se defendia com fervor é contrariado no dia seguinte com veemência. A proposta de orçamento 2012 acentuou o estado de sítio. Quando o primeiro-ministro declarou que ia ser mais Troikistaque a dita, convenci-me do fundamentalismo deste governo na perigosa crença do "homem novo". Não sei se o actual presidente partilha desse pensamento político. Tenho alguma dificuldade em decifrar a sua (...)