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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

das imperfeições das democracias

13.10.17, Paulo Prudêncio
      Não há corrupção (branqueamento de capitais, tráfico de influências, falsificação de documentos e por aí fora), caciquismo ou fascismo sem corruptos, caciques ou fascistas. A conclusão à La Palice (ou La Palisse) é transversal e também ocorre em democracias. E não se fale em quadrantes, ou patamares da decisão política, com mais queda. É óbvio que a democracia é uma construção diária e que se torna mais forte à medida que aumenta a classe média.

Do particular para o geral e do geral para o particular

31.05.17, Paulo Prudêncio
      Apesar da internet e da velocidade dos restantes meios de comunicação social, as análises também se condicionam pelo espaço físico. Ou seja, raciocinamos por indução e dedução. Constata-se a diversidade geográfica, mesmo num país pequeno como Portugal. Por exemplo, e pensando na blogosfera, observa-se o modo como a localização dos bloggersos posicionam no intenso espaço mediático da educação nos últimos anos. A municipalização e a rede escolar são casos (...)

E a municipalização à vista

28.05.17, Paulo Prudêncio
      A "notícia" é do DN. Aumenta a apreensão com a municipalização e não é só na Educação: na Cultura cresce um sentimento semelhante. É possível perspectivar o ensino não superior num país "capturado" pela partidocracia com os seus sindicatos de voto. A sensatez recomenda (...)

da municipalização escolar

16.02.17, Paulo Prudêncio
      É possível perspectivar o que será a municipalização de todo o ensino não superior num país "capturado" pela partidocracia e com caciquismo quase generalizado. Se se confirmar a descentralização de competências, é imperativo (ainda mais obrigatório, para ontem, urgente) mudar o modelo de gestão das escolas.

do sucesso escolar e do financiamento

16.07.16, Paulo Prudêncio
        O Governo criou um programa para o sucesso escolar (PSE) que as escolas devem operacionalizar. Para além do tradicional mais do mesmo que remete para a escola um caderno de encargos insuportável e ausenta a sociedade, o que mais obriga a umas beliscadelas é a existência de empresas que se dedicarão a elaborar os tais PSE´s. Leu bem. Empresarialização em modo outsourcing e desculpem os inglesismos para mais em tempo de brexit. Sim, é risível que programas com (...)

do momento escolar e do medo

08.05.16, Paulo Prudêncio
      O medo, e o medo de ter medo, é o que mais me impressiona da última década escolar. Não imaginei possível tal atmosfera numa democracia com quatro décadas. Até emergiu o caciquismo mais molusco e impreparado. No público, os horários zero exponenciaram o sentimento e no "privado" o relatado é igualmente inimaginável. "O Paulo não tem medo de nada" ou "não pode ser sempre ele a dar a cara" são frases que ouço com frequência e penso na condição. Não direi medo da (...)

Os professores ficaram colocados no vazio e não há culpas?

06.07.15, Paulo Prudêncio
      Inúmeros (sim, foram muitos e não se sabe quantos) professores dos quadros foram colocados, por erro, em vagas sem horário e restou-lhes o recurso hierárquico?   E se estão satisfeitos com a nova colocação e não reclamam?   E como é que reclamam os que não correram e que passaram para horário zero porque o colocado com erro é mais graduado?   Nas seguintes cinco variáveis encontramos explicação para a coisa: 1. o MEC errou no lançamento das vagas a concurso; 2. (...)

é sempre a descer no que levamos de milénio?

10.01.15, Paulo Prudêncio
        Os últimos governos da AD alteraram a lei orgânica do MEC. Os do PS iniciaram a megalomania inédita de agrupar escolas a eito e criaram um modelo de gestão escolar que leva para dentro das escolas o pior da política partidária local. Está tudo comprovadíssimo.   Mas olhemos para os primeiros: Durão Barroso eliminou 27 centros de área educativa (CAE´s) quando começavam a ter massa crítica, "colocavam professores na hora" (imagine-se se tivessem a (...)

dos perigos reais e comprovados da municipalização

07.10.13, Paulo Prudêncio
        "Consigo escolher melhor os professores do que o concurso nacional", sentenciou há uns poucos anos um presidente de uma Câmara Municipal que pretendia assinar com o poder central um contrato tipo-cooperativapara as escolas do concelho que representa. Fiquei atento ao desenvolvimento de um processo iluminado por mais uma pessoa que não se considera incompetente, que não advoga que o verdadeiro serviço público é inclusivo e que o desafio é melhorar as instituições com (...)

mais duas reformas e...

04.07.12, Paulo Prudêncio
      Os mais jovens até podem pensar que o nosso sistema escolar está mais avançado do que o dos restantes países de língua portuguesa e têm razão. O que talvez não saibam é que não foi sempre assim. Houve tempos em que se equivaliam ou em que ficávamos envergonhados com as nossas instituições.   Com o actual modelo de gestão escolar, e com mais duas "reformas" em cima, atingiremos o patamar angolano. Aliás, o detalhe "repartição" já esteve muito mais distante.     (...)

mais parece a gozar

03.07.12, Paulo Prudêncio
      Numa fase em que os funcionário públicos têm os salários cortados e não recebem os subsídios, Victor Gaspar, o ministro das finanças, diz que foi para não "desincentivar" que decidiu pagar a peso de ouro uma comissão (parece que este governo já vai na enésima) para fiscalizar as nomeações de dirigentes da função pública.   Sinceramente: isto brada aos céus, realmente, e não promete nada de bom.   Fiscais das nomeações custam meio milhão de euros este ano (...)