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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

José Gil em 2005

05.03.16, Paulo Prudêncio
        José Gil (2005:44) escreveu assim: “(...)Em contrapartida, somos um país de burocratas em que o juridismo impera, em certas zonas da administração, de maneira obsessiva. Como se, para compensar a não-acção, se devesse registar a mínima palavra ou discurso em actas, relatórios, notas, pareceres – ao mesmo tempo que não se toma, em teoria, a mais ínfima decisão, sem a remeter para a alínea x do artigo y do decreto-lei nº tal do dia tal de tal mês do ano tal.(...)” (...)

do duplo regime

22.04.15, Paulo Prudêncio
        Gil (2005, p.44) caracteriza-nos assim: “(...)Em contrapartida, somos um país de burocratas em que o juridismo impera, em certas zonas da administração, de maneira obsessiva. Como se, para compensar a não-acção, se devesse registar a mínima palavra ou discurso em actas, relatórios, notas, pareceres – ao mesmo tempo que não se toma, em teoria, a mais ínfima decisão, sem a remeter para a alínea x do artigo y do decreto-lei nº tal do dia tal de tal mês do ano (...)

ja é de plutão

11.11.14, Paulo Prudêncio
      É vulgar dizer-se que Cavaco Silva gosta de fazer o género marciano, mas depois do BPN, do BES e da PT convenço-mo que Plutão deve ser a outra residência de veraneio.   E repito: enquanto o Governo, numa deriva de mercado selvagem e de destruição criadora, expunha a PT acabando com a Golden Share, o PR medalhava Zeina (...)

em boa hora

15.04.14, Paulo Prudêncio
        No Domingo não resisti, em boa hora e apesar da assinatura digital, ao jornal impresso. A Revista 2 do Público trazia um artigo que me ia escapar e que também pode ler aqui.   O poder destruidor da finança assumiu a luta de classes, capturou a política e parece insaciável e invencível. É a corrupção num expoente (...)

do melhor povo do mundo

06.04.14, Paulo Prudêncio
      Victor Gaspar disse, no auge da austeridade para além da troika, que o povo português era o melhor do mundo. A asserção só pode ter um significado: a banca roubou (é literal) milhares de milhões de euros e o povo paga. A banca continua a festa e os buracos vão sendo tapados. Os corruptos continuam por aí: pavoneiam-se, entram em governos, vêem os crimes prescrever e quando muito andam de pulseira electrónica ou cumprem pequenas penas. Já levamos seis anos disto (há (...)

a culpa será dos marcianos

01.04.14, Paulo Prudêncio
          Essa coisa da falta de prestação de contas tem sempre um efeito boomerang a que nem a Comissão Europeia escapa.   Há uma constante no que levamos de milénio: os políticos em exercício de cargos seguiram os ultraliberais do poder económico e acusaram os grupos profissionais a abater de não prestarem contas e de serem grandes despesistas. Como panaceia, montaram ardilosos monstros burocráticos para avaliar o desempenho e exigir accountability (como gostavam de repetir).  

a banca continua a saga com o bpn no centro

03.02.14, Paulo Prudêncio
          Mudou o ano, o económico também, e os balanços repetem as crateras bancárias que nos trouxeram até aqui. O BPN continua no centro da saga e o superavit do Estado continua a alimentar a ganância.   Basta dar uma volta pelos órgãos de comunicação social para chocar com a evidência. Dá ideia que alguém suportará o prejuízo do BCP.         Daqui (...)

tudo muito sistémico

05.03.13, Paulo Prudêncio
    Quando se nacionalizou o BPN, o argumento que mais pesou foi a possível corrida aos levantamentos bancários provocada pela incerteza e que originaria falências em catadupa: a tal crise sistémica.   A nacionalização absolveu milhares de milhões de euros de corrupção comprovada e o banco voltou à iniciativa privada por uns míseros milhões. Um negócio que a história retratará na sua monstruosa dimensão.   Mas não ficou por aqui. Os contribuintes das classes (...)

mas este presidente não se enxerga?

25.02.13, Paulo Prudêncio
      Mas não é da família política deste presidente o primeiro-ministro que aconselhou os jovens a emigrarem?   Desde 1985 que o populista Cavaco Silva não sai da cassete da meritocracia e do empreendedorismo (já usou outros sinónimos).   Numa altura em que um Governo do seu agrado seca a economia e destrói emprego, é preciso uma grande lata para dizer aos jovens que têm de ser empreendedores e avaliados pelo mérito. Que trate mas é da banca, dos offshorese por (...)

tal como se previa

18.02.13, Paulo Prudêncio
        Os economistas não acertam previsões, mas Joseph Stiglitz anda desde 2009 a dizer que estamos a assitir à maior transferência de recursos financeiros da história das classes média e baixa para a alta; e culpa a corrupção.   Se olharmos para Portugal, vemos que as classes média e baixa estão a ser financeiramente depauperadas enquanto a corrupção passa incólume e a (...)

beatriz talegón

12.02.13, Paulo Prudêncio
        Beatriz Talegón é secretária-geral da União Internacional de Jovens Socialistas. O vídeo que escolhi é sobre a sua intervenção na reunião da Internacional Socialista em Cascais (a jovem chocou-se com os gastos sumptuosos da organização) e parece que se tornou viral nas redes sociais. É mais um sinal de que tudo pode acontecer, uma vez que as vozes dissonantes já se fazem ouvir no seio das oligarquias das benesses ilimitadas.    "Não nos querem escutar", disse a jovem, considerando que "a esquerda está agora ao serviço das elites, dança com o capitalismo, é burocrática". (...)

do suicídio da europa

08.02.13, Paulo Prudêncio
        A conversa derivou para os tiques totalitários do tempo em que vivemos e introduzi, para relativo espanto dos meus interlocutores, o SIADAP (Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública). Como tínhamos partido do maoismo, do estalinismo e de outros ismos, foi natural a surpresa com a aparente derivação da minha questão e concordámos que para se entender o alcance da afirmação é necessário mergulhar na dilacerante atmosfera (...)