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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Mudar com tempo: o modelo finlandês

21.03.17, Paulo Prudêncio
      A Finlândia incluiu mais competências transversais nos currículos nacionais (o processo iniciou-se em 2012 e apenas em 2016 deu os primeiros passos). E porquê a transversalidade? Por causa dos futuros profissionais, mas principalmente pelo tédio dos alunos (até nas raparigas que têm melhores resultados em todas as literacias). A ligeira quebra nas avaliações internacionais terá acelerado a recuperação da antiga interdisciplinaridade; ou melhor: da sua (...)

Boreout (6) Há alternativas à escola-indústria?

19.10.16, Paulo Prudêncio
        É intemporal a crítica à escola-industria e raramente as escolas escapam à normalização de horários, de currículos e por aí fora. É uma crítica fundamental, mas está sempre à mercê de "cíclicos inventores da roda". Uma análise séria exige muitos caracteres. Dividi esta discussão em capítulos a partir da síndrome de boreout (tédio no trabalho) que é uma evidência preocupante na escola portuguesa. Mais entre os professores, mas também, e de acordo com  (...)

boreout (5) a neuropediatria

06.04.16, Paulo Prudêncio
      Bem sei que é sempre necessário um olhar pragmático e que o sistema escolar está cansado das receitas vindas de fora. Mas não é avisado afirmar que estamos no fim da história. Luís Borges, um neuropediatra, toma posição sobre a escola-indústria (embora remeta o cerne da questão para os insuportáveis cadernos de encargos da formação de professores e das responsabilidades escolares e inclua ligeiramente a organização das sociedades): "encurtava as aulas, multiplicava os intervalos, mudava as metas curriculares, dava aos professores mais formação na área das neurociências e garantia aos miúdos mais tempo para brincar. Se pudesse, o neuropediatra Luís Borges mudava a escola. E medicava muito menos. (...)

boreout (4) escola para todos?

05.04.16, Paulo Prudêncio
        A Direcção Regional de Educação de Lisboa convidou-me para falar sobre segurança escolar. Foi em Óbidos, na Casa da Música. Dei uma vista de olhos na papelada e não encontrei o certificado, mas tenho a certeza que foi na primavera de 2004. Quando me telefonaram, lembro-me de lhes ter perguntado: "Sobre segurança? Então?". "Porque a tua escola estava mergulhada em indisciplina e insegurança e hoje isso é mais do que residual". Respondi-lhes: "Ok. Obrigado. Mas o (...)

boreout (3) a escala e os horários

04.04.16, Paulo Prudêncio
      Quem se dedica aos horários escolares tem muitas variáveis a considerar. As pedagógicas ocupam um lugar cimeiro, que vai da articulação com os transportes escolares ao tempo dos recreios, passando, naturalmente, pelas melhores condições de realização de cada uma das aulas. O aumento da escala, com os mega-agrupamentos associados ao modelo de gestão em curso, dificulta a construção de horários que não obedeçam a uma homogeneização nas diversas escolas (...)

Um compasso de espera no boreout

22.03.16, Paulo Prudêncio
      Fiz mais três posts sobre o boreout, mas temporizei-os para a semana que começa a 4 de Abril de 2016. Até lá, o blogue estará num registo mais diverso. O recurso a temas de política educativa será não planeado ou através da habitual recuperação de posts antigos.

boreout (2) há alternativas à escola-industria?

21.03.16, Paulo Prudêncio
      É antiga a crítica à escola-industria e muito raramente as escolas que conhecemos escapam à normalização de horários, de currículos e por aí fora. É um assunto muito interessante, que está sempre à mercê de "cíclicos inventores da roda" e que exige muitos caracteres. Decidi dividir em capítulos a partir da síndrome de boreout (tédio no trabalho) que atinge os profissionais da Educação mas também, e de acordo com OMSáude, os alunos com particular incidência (...)