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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

o centro foi eliminado?

18.10.15, Paulo Prudêncio
      Considero precipitado anunciar o "fim" do centro político e o início de um segundo fôlego da democracia portuguesa. Parece-me que os factos são de outra natureza. Já se vislumbra uma clarificação no PS, mas o PSD mantém-se na nuvem que a volúpia do poder permite.   Quando há cerca de um ano Mário Draghi e o BCEmudaram a trajectória em 180 graus, era previsível, como logo se disse, que os indicadores europeus melhorassem e que Portugal escapasse à bancarrota (...)

O grupo Lena e o centrão

23.04.15, Paulo Prudêncio
      O Grupo Lena é de Leira e o Grupo GPS (cooperativa de ensino) tem a sede na mesma zona. Sempre se conheceu uma estreita relação entre as duas organizações na edificação de "colégios", um nome fino, e nas surpreendentes licenças de construção de escolas para alunos financiados pelo Estado e com uma contratação de professores sem concurso público. O denominado centrãoestá ligado ao assunto e aguardam-se os resultados, também na Educação, da grande operação do (...)

tiver?! são uns cómicos

03.03.14, Paulo Prudêncio
              A confusão entre os verbos ter e estar deve ser uma gralha do expresso online que sublinhei a bold. Mas que Barroso aponta tanto para o ter como para o estar, lá isso é uma verdade conjugada pelo mainstream.   Repare-se: Passos & Segurosão considerados fotocópias (mais ainda porque Passos faz de conta que se esqueceu do fanatismo ideológico de (...)

há, como sempre, alternativas

10.12.13, Paulo Prudêncio
        "Não há alternativas" é o discurso dos ultraliberais, mas também dos sociais-democratas e socialistas que, acima de tudo, aspiram aos elevadores da oligarquia em detrimento do exercício político que os aproxime do que dizem professar. Só a conta-gotas é que alguns deserdados das ideologias descritas se vêem afastados das benesses ilimitadas e atirados para o lado mais fraco da luta de classes. Só quando chegam aí, e ainda são poucos, é que acordam.   Joseph Stiglitz (...)

A arte de mentir nas redes sociais

17.11.13, Paulo Prudêncio
        A sociedade portuguesa confronta-se com um fenómeno: as denominadas "campanhas negras" contra pessoas promovidas pelos grandes partidos - mais o PSD na crónica de VPV - que usam os tais voluntários jotinhas (alguns bem entradotes) a quem é prometido, e concretizado, um emprego no Estado ou nas instituições que a este se encostam. É só ver a lista das entidades que ficam imunes aos cortes a eito ou que vêem o financiamento reforçado, como os gabinetes ministeriais.   (...)

na estratosfera já não há só florete: há molhos

06.11.13, Paulo Prudêncio
          É o CDS quem Governa o MEC e a ofensiva em curso de destruição da escola pública só pode ter duas explicações: o pequeno partido da direita radical está em roda livre ou está a aplicar um qualquer acordo secreto dos partidos do memorando que deixou cair a escola pública.   Alguma da intenção legislativa dos últimos dias ainda requer regulamentação e o tal de guião da reforma do estado já parece em descrédito acentuado. Um qualquer optimista podia crer que (...)

Não há alternativas?

12.10.13, Paulo Prudêncio
          "Não há alternativas", é o discurso naturalmente vigente nos ultraliberais, mas também nos sociais-democratas e socialistas que, acima de tudo, aspirem aos salões do poder e aos elevadores da oligarquia em detrimento do exercício político que os aproxime do que dizem professar. Só a conta-gotas é que alguns deserdados das ideologias descritas se vêem afastados das benesses ilimitadas e atirados para o lado mais fraco da luta de classes. Só quando chegam aí, e (...)

do regresso do ps ao poder

28.04.13, Paulo Prudêncio
        Ouvi na TSF a parte final discurso de José Seguro. Dizia o jornalista que já há uma atmosfera de regresso ao poder. Não sei se a aposta é na interrupção do tempo de legislatura, mas, e como sublinhou o desajeitado consenso implorado pelo indizível Cavaco Silva, a antecipação de eleições legislativas está há muito dependente do pé-dentro-pé-fora de Paulo Portas (...)

da génese e do fim da história

12.01.13, Paulo Prudêncio
          Vi anteontem um debate sobre o relatório do FMI em que Viriato Soromenho Marques desmontou com clareza a revolução ideológica em curso e deslocou a discussão para a questão central: a banca e a hegemonia ideológica que tem dominado a Europa. Maria João Rodrigues, ex-ministra de um Governo socialista e com presença constante nas instâncias europeias, considerou como principal problema português a ausência de modelos de avaliação meritocrática com uma (...)

desgoverno equilibrado

10.03.12, Paulo Prudêncio
      Os dois blocos que têm governado na democracia portuguesa recordam-me a guerra fria. É até interessante verificar que a queda do muro de Berlim ocorreu mais ou menos na mesma altura em que os alternativos da nossa democracia já tinham um currículo de más práticas que permitia a ameaça mútua de denúncia como forma de sobrevivência e de controle da Justiça. É (...)

latitudes

10.02.12, Paulo Prudêncio
    Quem esteve atento às políticas da Educação, percebeu que houve um debate interno no PSD que se resumiu assim: um grupo que desenhou a continuidade das más políticas do PS e que podemos classificar de ultraliberal ou de testa de ferro da privatização de lucros e um outro que construiu o seu discurso na contestação às políticas dos últimos anos e que se disse defensor de um clima de confiança nos professores e de recuperação do poder democrática da escola.   Digamo (...)

da blogosfera - arrastão

23.11.11, Paulo Prudêncio
    2008 foi a oportunidade da esquerda. Demitiu-se e perdeu.    "(...)É verdade que o governo socialista espanhol é o 10º a cair na Europa. Mas tem sido a direita a ganhar no deve e haver eleitoral. E, se, há três anos, me dissessem que a direita seria quem iria tomar as rédeas do poder na Europa para nos fazer "sair da crise" e que teríamos homens da Goldman Sachs espalhados por governos e instituições (...)

segredos do estado em que estamos

12.11.11, Paulo Prudêncio
    O segredo é total e noticiado? Como? Está tudo desorientado e resta alguma diversão. A imprensa de referência compete com as contas do país nos rankings da incredibilidade. E a coisa piora quando chama à primeira página uma irrelevância para a Educação em 2012. Cortei o resto por uma questão de higiene mental.    

se eles dizem

23.04.11, Paulo Prudêncio
    Não sei se é da vergonha com a presença da troika, mas as nossas "elites" têm andado um bocado desvairadas. O candidato ao lugar supremo da monarquia e um ex-presidente que exerceu o cargo que nem um monarca, apareceram hoje em jornais de referência a tranquilizar a população e a darem uma mãozinha a dirigentes oriundos do PSD. Se no primeiro caso podemos acreditar na autenticidade de quem se esforça por demonstrar que a nossa agricultura biológica tem futuro, no segundo (...)