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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Os 5 minutos escolares e os "Maluquinhos de Arroios" (2)

26.10.22, Paulo Prudêncio
A profissão de professor é, de longe, a mais escrutinada em Portugal. Até o verniz da bancocracia estalar de vez, era a culpada pelo estado da nação. A devassa permitiu tudo. Uma hora escolar foi de 50 minutos durante décadas. No final do milénio passado, a duração passou para 45 ou 90. Ou seja: a redução de 50 para 45 originou um imbróglio lusitano de 5 minutos (já vai quase em 20 (...)

Mas Isto Não Tem Fim?

30.07.20, Paulo Prudêncio
Há pouco mais de uma década, o movimento "Compromisso Portugal" era assíduo nos OCS defendendo a elevação moral da elite financeira que governava os bancos e as empresas associadas. Tinha também o tal discurso do "povo viver acima das possibilidades" e era particularmente incisivo contra os professores e a escola pública. Um dos seus mentores chegou a propor a redução para metade do número de professores e o aumento da carga lectiva para 45 horas semanais. Começaram a (...)

Ainda Se Dizia Que Era Conjuntural

26.02.20, Paulo Prudêncio
"Bancos têm até 2046 para pagar ao Estado pelo Novo Banco. Mas podem ter ainda mais tempo", diz o Expresso numa fase em que não só se percebe que o problema bancário se tornou estrutural no retorno de capital ao Estado, como se conclui que não tem fim a injecção pelo desvario que eclodiu há mais de uma década: "Oficial: Novo Banco vai pedir €1.037 milhões ao Fundo de Resolução (...)

Se A Greve de 31 de Janeiro Foi para Cumprir Calendário, Proponho Já a Próxima: a da Imagem!

02.02.20, Paulo Prudêncio
  Se a greve de 31 de Janeiro foi para cumprir calendário, proponho já a próxima: a da imagem. Às tantas, terá a mesma eficácia. Três notas: 1. Se não se diz presente nas greves, os governos usam o argumento do "nem protestam". Compreendo a dificuldade de alguns sindicatos, numa época de crise do sindicalismo orgânico (por este caminho, não tarda e é de tudo o que é orgânico). São, infelizmente, cada vez mais longínquos os tempos de sincera negociação antes e após (...)

Querem Ver

23.01.20, Paulo Prudêncio
Querem ver que, na sequência do Luanda Leaks, os contribuintes portugueses vão ser novamente convocados ao gesto patriótico de oxigenar as finanças a exemplo do BPN, BCP, BANIF, CGD, BES, Novo Banco e por aí fora.

Do Óbvio

31.10.19, Paulo Prudêncio
  Sem a recapitalização do Novo Banco havia superávit de 0,3% do PIB. E depois a culpa é sempre dos professores, porque são muitos, embora o discurso teime, e teimará, na "ausência" da meritocracia.

Indecente

13.05.19, Paulo Prudêncio
  É indecente que se continue a colocar em patamares diferentes a injecção financeira nos bancos e a recuperação do tempo de serviço dos professores. Sublinhe-se que as duas rubricas entram no OE: contribuem para o défice e financiam-se nos impostos. Depois, não me parece que se possa confiar nos banqueiros e nos grandes empresários como se confia financeiramente nos professores que pagam impostos pontualmente e sem mácula. Para além disso, somos o único país que continua (...)

Por Esclarecer

11.03.19, Paulo Prudêncio
      Continua por esclarecer no Novo Banco(e, obviamente, nos restantes) o seguinte exemplo (imaginário): um activo imobiliário foi escriturado em 2006 por 10 milhões. Só se considera o valor executável quando o banco o vender. Imaginemos que foi vendido hoje por 4 milhões. Os 6 milhões de diferença são considerados imparidades e são suportados pelos tais empréstimos dos contribuintes a 30 anos. Imaginemos que amanhã é comprado por 9 milhões. Os 5 milhões de ganhos (...)

A Questão do Copo

20.02.19, Paulo Prudêncio
      Tenho ideia que os bancos já "resolveram" a crise de 2007, com excepção de Portugal. Estamos atrasados e será grave se surgir uma nova crise. Por outro lado, não há muita confiança no sistema bancário mundial. No caso português, ainda ontem ouvi o governador do BdP dizer o contrário porque as pessoas mantêm os depósitos na banca; não percebi: queria que usassem o colchão para significar desconfiança? "Deco: pedidos de ajuda de famílias muito endividadas aumentou em 2018. O número de famílias que pediu ajuda ao Gabinete de Protecção Financeira (GPF) da Deco subiu para 29.350, em 2018, mais 350 pedidos que em 2017 (...)

Onde Estão?

23.01.19, Paulo Prudêncio
      De 2007 a 2015, o financiamento à banca (BPN, BES Novo Banco e BANIF), custou (fonte BdP) 12.600 milhões ao défice orçamental e 20.000 milhões à dívida pública. Aguardam-se os dados até ao início de 2019, mas é público que a CGD custou cerca 4.000 milhões em 2016 e 3.000 milhões em 2017. Também é seguro afirmar que os bancos valem cerca de 20% do valor injectado. É importante conhecer devedores, mas é curial recuperar capital. E com o que vamos vendo, e (...)

conhecer a lista de devedores?

17.04.18, Paulo Prudêncio
      É fundamental, é até o mínimo, que se conheça a lista dos grandes devedores à banca. E não apenas da CGD: que se divulgue a do Novo Banco, e dos outros bancos, claro, e que se saiba quem autorizou o desvario que não paramos de pagar. Será que os devedores já contraíram novos e avultados empréstimos?