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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

"Alunos do 4.º e 6.º anos vão passar a fazer provas de “monitorização da aprendizagem”"

18.07.24, Paulo Prudêncio
Os sucessivos governos nomeiam governantes para a Educação que se entretêm a mudar o calendário das provas dos alunos. O essencial é imutável. É o pacto de regime que vigora para a Educação desde o início do milénio. À esquerda as provas são a meio do ano lectivo e à direita no final. Ou seja, foi fatal desconfiar dos professores na sociedade da informação e do conhecimento; mas, sem isso, não seriam proletarizados. " (...)

Avaliar e Classificar

06.07.23, Paulo Prudêncio
Não raramente, atribui-se ao verbo "avaliar" um conceito mais abrangente do que ao uso do verbo "classificar". O segundo é visto como mais métrico. Essa dicotomia não é verdadeira em termos etimológicos e docimológicos e tem, quando muito, um uso de senso comum ligado muitas vezes à ciência política. Ou seja, avaliar, que significa "determinar a valia ou o valor de" é sinónimo de classificar, que significa "distribuir em classes ou grupos com características (...)

Avaliar Apertos de Mão

12.07.22, Paulo Prudêncio
Entrei na sala para uma acção de formação sobre avaliação. Vi uma fotografia repetida em cima de cada mesa, com a seguinte imagem: um rapaz a abraçar uma árvore. O formador solicitou a um porta-voz por grupo que enunciasse as conclusões após uns minutos de análise. Desde o amor pela natureza a uma genética abençoada, foi um rol de virtudes. O formador sentenciou: um rapaz a abraçar uma árvore e ponto final. Não voltei a encontrar um modo tão significativo de começar uma (...)

Classificar e Avaliar

03.07.22, Paulo Prudêncio
Não raramente, atribui-se ao verbo "avaliar" um conceito mais abrangente do que ao uso do verbo "classificar". O segundo é visto como mais métrico. Essa dicotomia não é verdadeira em termos etimológicos e docimológicos e tem, quando muito, um uso de senso comum ligado muitas vezes à ciência política. Ou seja, avaliar, que significa "determinar a valia ou o valor de" é sinónimo de classificar, que significa "distribuir em classes ou grupos com características (...)

Avaliar

02.05.21, Paulo Prudêncio
Entrei na sala para uma acção de formação sobre avaliação. Vi uma fotografia repetida em cima de cada mesa com a seguinte imagem: um rapaz a abraçar uma árvore. O formador solicitou a um porta-voz por grupo que enunciasse as conclusões após uns minutos de análise. Desde o amor pela natureza a uma genética abençoada, foi um rol de virtudes. O formador sentenciou: um rapaz a abraçar uma árvore e ponto final. Não voltei a encontrar um modo tão significativo de começar uma (...)

Avaliar É Classificar

28.04.20, Paulo Prudêncio
Não raramente, atribui-se ao verbo "avaliar" um conceito mais abrangente do que ao uso do verbo "classificar". O segundo é visto como mais métrico. Essa dicotomia não é verdadeira em termos etimológicos e docimológicos e tem, quando muito, um uso de senso comum ligado muitas vezes à ciência política. Ou seja, avaliar, que significa "determinar a valia ou o valor de" é sinónimo de classificar, que significa "distribuir em classes ou grupos com características semelhantes; det (...)

Os Melhores como no Futebol

28.11.19, Paulo Prudêncio
  "O sistema escolar tem que ser competitivo como o futebol, em que somos dos melhores", disse o "especialista" na TSF. Defendeu que os mecanismos de selecção usados no 12º ano (exames a x disciplinas, rankings de escolas, pautas públicas de classificações e quadros de mérito) devem ser plasmados nos anos anteriores. Dá ideia que a preparação de "top performers"só não chegou ao pré-escolar porque os "especialistas" se atrasaram a determinar a parafernália. Ainda bem que (...)

Sublinhados

20.11.19, Paulo Prudêncio
  Quem analisa criticamente a lei da inclusão ou o fim das reprovações é, desde logo, objecto de uma acusação: não é progressista e discorda da igualdade de oportunidades. Esse risco é subalterno se a intolerância vier duma ala mais clubista. Mas o assunto será diferente se tem origem no legislador ou em quem o influencia directamente. É precisamente por isso que se temem maiorias absolutas de um partido. Como sugeriu o PM, as máquinas partidárias são imprevisíveis e (...)

dos sinais e dos extremos escolares

16.03.18, Paulo Prudêncio
      Por vezes, é necessário um caso dramático para que as consciências acordem. Recordo-me muitas vezes do caso France Telecom: só ao 35º suicídio é que se decretou o fim do modelo kafkiano de avaliação do desempenho.  Com as devidas distâncias, há sinais preocupantes no sistema escolar português e não apenas na avaliação dos professores ou doutros profissionais. Dá ideia que apenas um caso extremo parará os "teóricos da selva". O drama não é apenas para (...)

E é isto

26.05.17, Paulo Prudêncio
      Entrei na sala, para uma acção de formação sobre avaliação, e vi uma fotografia repetida em cima de cada mesa com a seguinte imagem: um rapaz a abraçar uma árvore. O formador solicitou a um porta-voz por grupo que enunciasse as conclusões após uns minutos de análise. Desde o amor pela natureza a uma genética abençoada, foi um rol de virtudes. O formador sentenciou: um rapaz a abraçar uma árvore e ponto final. Não voltei a encontrar um modo tão significativo de (...)

da blogosfera - O Meu Quintal

06.04.17, Paulo Prudêncio
    Hoje, no I   "Educação: Por uma Flexibilização Coerente   (...)Ao longo dos últimos 25 anos tivemos vagas sucessivas de retórica e legislação anti-insucesso com as mais variadas legitimações: ou porque é pedagogicamente infrutífero reter os alunos, ou porque isso lhes abala a auto-estima, ou porque é uma “chaga social” ou, de forma (...)

da vida para além dos "privados"

08.06.16, Paulo Prudêncio
        Os problemas da escola pública não se esgotam, obviamente, na importante questão dos "privados" e uma qualquer manifestação em sua defesa tem que ter mais pontos de agenda. É que há vida para além das finanças. Há, por exemplo, a democracia.   "O director de turma deve ser avaliado, com pontuação rigorosa e cotas, pelo abandono escolar dos alunos". A frase que escolhi, dita com convicção por Lurdes Rodrigues, sintetiza um conjunto de "Novas Políticas de Gestão (...)

concordo com o CNE

26.02.15, Paulo Prudêncio
        Concordo com a ideia do CNE de eliminar a obrigação de tornar públicas as pautas de avaliação antes do sétimo ano de escolaridade, substituindo-a por informação individual a cada aluno e respectiva família. E não se deve circunscrever às pautas: deve aplicar-se a todas as avaliações e a quadros de valor e de mérito.   Ia a escrever que há muito que escrevo a defender estas ideias, mas não é verdade. Não é há muito porque os descomplexados competitivos (...)

ainda a surpreendente ideia francesa de abolição das notas

14.12.14, Paulo Prudêncio
          "Todos os instrumentos científicos são válidos depende da cabeça que os utiliza", é uma intemporal evidência que pode ajudar na matéria em título e que deve ser acompanhada de outras comprovações. O dogmatismo, o extremismo e o fim da história, por exemplo, são asserções a considerar quando se lê a caixa de comentários da notícia que diz: "e se os alunos não tivessem notas? O debate chega a Portugal (...)