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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

ecologia e analogia

13.05.17, Paulo Prudêncio
      Saltar de uma obra literária para as notícias da actualidade transporta um sabor de continuidade. Mais ainda quando cruzamos páginas do "Submundo" da sociedade norte-americana do século passado (anos oitenta e noventa) com o passado recente português. Sabe-se, e que mais se saberá, que h (...)

quebrando o arco

26.07.16, Paulo Prudêncio
          Algures em 2010, ouvia um grupo de amigos defensores da escola pública, e da democracia, a discutir em quem votar. No PS, obviamente e com razão, não podia ser. Tinha de ser à direita ou à esquerda dos socialistas. Percebia-se a inclinação à direita. O arco governativo era justamente diabolizado, mas o hábito sobrepunha-se. Alguém foi taxativo em jeito de aviso: será ainda pior. No caso dos professores, serão despedimentos em massa e precarização absoluta. (...)

as evidências sobre o estado lastimável dos concursos de professores

18.09.14, Paulo Prudêncio
        Ainda há dias escrevi assim: "(...)À opção pela lista-graduada-sem-mais aplica-se o mesmo que à democracia em relação aos outros regimes:"a democracia é a pior forma de governo imaginável, à excepção de todas as outras". Mas isso seria uma derrota impensável para o arco que paira sobre a 5 de Outubro e a 24 de Julho e uma cedência aos (...)

do esmagamento da escola pública

10.09.14, Paulo Prudêncio
        Os cortes na escola pública começaram com o Governo do "país de tanga" e não pararam. Durão Barroso deu corpo à agenda de "tudo está mal na escola pública" e uns sociólogos, acompanhados de eduqueses I e II (como é o caso de Crato), perpetraram uma engenharia social que os tornou estrelas financeiras para os ultraliberais onde se incluíram socialistas de terceira via, sociais-democratas desmemoriados ou com passagem oculta pelo BPN e afins e DDT´s. Crato foi (...)

o país está no pano verde?

20.08.14, Paulo Prudêncio
        Não é recente a sensação de que o país está no pano verde. Os saldos no GES, mais propriamente no BES e nas empresas da saúde e dos seguros, deixam valores da comunidade à mercê do casino puro e duro. E convenhamos: os estados licenciaram os privados para o trio referido com base em dois pressupostos: geriam melhor, faziam mais com menos, portanto, e garantiam uma superioridade ética.   A exemplo dos "negócios" da água ou da luz, os denominados "pinga-pinga", (...)

espera-se o assumir de culpas e, já agora, a tal de prestação de contas

02.01.14, Paulo Prudêncio
        Ouvimos, desde a viragem do milénio, o discurso anti-escola pública e anti-professor:   a escola pública entrou em ruptura; os alunos aprendem pouco; as escolas públicas são más ou pioram a cada ano; estamos a ficar para trás nos testes internacionais; as escolas públicas não contribuem para o crescimento económico e começam a colocar em causa a nação; as escolas públicas já não vão lá com meias-medidas; as escolas públicas devem ser fechadas em larga escola (...)

a reorganização neoliberal das escolas

22.04.13, Paulo Prudêncio
          Subscrevo integralmente e com gosto o texto do João Ruivo. É um assunto que tenho abordado com frequência. Se me permitem, desde que iniciei este blogue, em 25 de Abril de 2004, que faço este tipo de análise que é um tema central dos meus escritos sobre política educativa. É bom que se sublinhe: quem governou o MEC neste milénio, mas propriamente desde 2003, mergulhou neste modelo neoliberal das escolas.     A reorganização neoliberal das escolas (...)

rapidez

25.02.13, Paulo Prudêncio
            A aceleração do tempo permite "revoluções" bem disfarçadas e até a História tem tendência para o vórtice. O livro de Joaquim Vieira sobre Mário Soares é um bom exemplo, relata factos recentes, de 2011, e permite-nos algumas conclusões.   Sabia-se que J. Sócrates era aplaudido à direita, ainda mais a dos interesses que inclui os descomplexados competitivos do PS, ficou a saber-se que, mesmo em 2011, Sócrates queria juntar-se "aos gajos do PSD" e (...)

da série o império ataca

23.02.13, Paulo Prudêncio
        Vi ontem, embora com alguma desatenção, o expresso da meia-noite da SICN sobre o o nosso descalabro financeiro. Na primeiro ronda chamou-me à atenção um economista mais destemido (do género ultraliberal-fanático-do-Estado-mínimo).   Na sua segunda intervenção, José Carneiro avançou com a mudança radical de paradigma, meteu a história das últimas duas décadas da Suécia na discussão (os outros intervenientes avisaram-no que a história vai para além (...)