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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Do Admirável Mundo Novo dos Algoritmos

11.01.20, Paulo Prudêncio
  É importante a discussão sobre a prevalência dos algoritmos em algumas áreas, nomeadamente na saúde e na justiça onde se poderá recuar em direitos: desde a relação do local de residência com a propensão para cometer crimes até à relação do custo da taxa moderadora da saúde ou do preço subsidiado dos medicamentos na relação com os hábitos de vida.

Blogues, Templates e Algoritmos

11.11.19, Paulo Prudêncio
    O novo modelo do meu blogue insere no fim dos posts uma rubrica "Mais para ler" que inscreve até quatro posts antigos deste blogue. A selecção é feita por um algoritmo do SAPO que o responsável do blogue não controla. É muitas vezes uma surpresa e um exercício de memória num blogue que vem de 2004. Por exemplo, o post de hoje sobre Guernicaobteve as escolhas que pode ver na imagem. Quem gostar de passar pelas memórias pode sempre ver a data de publicação dos posts. (...)

Substituir os rankings pela inclusão

17.01.19, Paulo Prudêncio
      Substituir os "rankings pela inclusão como a medida principal na avaliação externa das escolas", como diz o Público, é uma decisão que só peca por tardia. Há muito que se sabe que "os resultados dos alunos em exames não avaliam escolas". Mas não basta substituir. É necessário incluir três variáveis inquestionáveis: a inclusão é, antes de mais, uma obrigação da sociedade e só será bem sucedida na escola se se dirigir a todos - alunos, professores e outros (...)

Do perfil do aluno

15.01.18, Paulo Prudêncio
      Parece-me aceitável uma discussão abrangente do perfil do aluno. Aliás, um algoritmo sensato exige um perfil com mais de 60% de responsabilidade para a sociedade. A percentagem escolar engloba currículos que foram afunilados principalmente com a troika - mas também antes disso - e que tardam a recuperar uma carga equilibrada.

"a culpa é dos currículos ou dos professores?", pergunta o Público

06.12.17, Paulo Prudêncio
        Ainda recentemente, dirigentes partidários e sindicais usaram os bons resultados internacionais dos alunos para defenderem as causas dos professores. E agora? Como é que fazem nos maus resultados? Os professores não precisam de entrar no argumentário demagógico que descredibiliza a política. Conhecem muito bem as percentagens comprovadas do sucesso escolar - não vou repetir em detalhe -: 60% para a sociedade (por defeito, para não eliminar o contraditório), 30% para a (...)

do tempo de humanidade(s); e de artes

02.12.17, Paulo Prudêncio
      O sistema escolar desespera por um tempo de humanidade(s) - e de artes -: nos currículos, mas simultaneamente na ideia de escola. Se o Governo já cumpriu uma agenda e tenta a oxigenação do algoritmo de Costa&Centeno no sítio, quem diria, que o travou e desprezou, é tempo de olhar para o futuro do sistema escolar contrariando a absolutização do presente imposta recentemente. À desumanização da ideia de escola instituída por Sócrates&Rodrigues,seguiu-se a (...)

Da soberania e da Catalunha

26.09.17, Paulo Prudêncio
      Se é difícil a soberania de um Estado europeu, como será com uma soberania europeia? A encruzilhada do velho continente tem uma estreita e histórica relação com a paz. A ideia de igualdade é o algoritmo a recuperar. Nas democracias há saudáveis grupos de contestação, mas não existem instrumentos capazes de institucionalizar o algoritmo.

do abandono escolar e das repetições

21.05.16, Paulo Prudêncio
    Num momento em que se aplaude uma solução tutorial-exclusivamente-escola para uma pequena componente da praga do insucesso e abandono escolares, recupero um algoritmo que escrevi há uns seis anos.   A história dos sistemas escolares evidencia: sociedades com mais ambição escolar e com meios económicos que a sustentem atingem taxas mais elevadas de sucesso (...)

há demasiadas crianças em risco

24.02.16, Paulo Prudêncio
      A desconfiança nas escolas tem diversas causas, mas a primeira relaciona-se com a inabilidade das sociedades em educar as crianças. A relação tem uma proporcionalidade directa. Uma sociedade que se demite de educar, remete para a escola a tarefa na totalidade.   Esta natural impossibilidade explica duas consequências: "perseguição" à profissionalidade dos professores, normalmente através da hiperburocracia e de outros fenómenos causadores de "síndrome de burnout", e (...)

demasiadas crianças tomam psicotrópicos

15.12.15, Paulo Prudêncio
      A desconfiança nos professores tem diversas causas, mas a primeira relaciona-se com a inabilidade das sociedades em educar as crianças. A relação tem uma proporcionalidade directa. Uma sociedade que se demite de educar, remete para a escola transbordante duas tarefas: educar e ensinar na totalidade. Esta impossibilidade explica duas consequências: "perseguição" à profissionalidade dos professores, normalmente através da hiperburocracia e de outras inutilidades causadoras de "sín (...)

Do problema educativo português

20.04.15, Paulo Prudêncio
        Nem que fosse apenas para as elites, os diversos sistemas escolares sempre conheceram bons resultados nos que aprendem em qualquer sistema: por fortes apoios económicos ou por ambição escolar.   O grande desafio das sociedades é reduzir o número dos "que não querem aprender". Esse objectivo das democracias exige tempo, atravessa gerações e tem de ser contínuo. Se já temos história a propósito da importância das sociedades, das famílias, da qualidade do ensino e (...)