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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

das agências de raiting (as AR)

21.12.17, Paulo Prudêncio
        Quando as AR baixaram as classificações de Portugal, muitos consideraram-nas, e bem, instrumentos da ideologia política responsável pelo aumento das desigualdades. Ou seja, enquanto uns viam as AR ao serviço dos 1%, das multinacionais e dos offshores, outros defendiam a sua existência. Nesta fase, os primeiros elogiam as contas do país e os segundos perderam voz.  Na selva financeira vigente, Portugal recuperará alguma soberania se reduzir a dívida e (...)

obviamente que é a política

12.10.15, Paulo Prudêncio
          Uma democracia exige respeito pela legalidade, neste caso pela letra e pelo espírito da constituição, que inclui os resultados eleitorais. A PàF teve mais votos (duvida-se que o PSD o conseguisse sem coligação, mas isso agora é secundário) ficou longe da maioria de deputados e o PR reuniu de imediato com Passos Coelho. Antes do acto eleitoral, o PRanunciou que "exigia" uma maioria estável de governo, os líderes dos partidos tradicionalmente com mais votos (...)

das crenças e de outras coisas mais

26.07.14, Paulo Prudêncio
          Impressionaram-me os masoquistas da classe média que defenderam os corruptos (estou a pesar bem a escrita), e os seus serviçais, convencidos que eram liberais de direita ou de uma qualquer terceira via. E nesse grupo incluíram-se muitos professores. É claro que a coberto da ingenuidade navegou muito oportunismo.   Já ninguém duvida que "o verdadeiro objectivo dos "planos de resgate" foi salvar bancos" (...)

da euforia com a saída da troika à vitimização com o tribunal constitucional

02.06.14, Paulo Prudêncio
      Ainda há semanas a maioria que apoia o Governo, e considere-se aí a Comissão Europeia e os restantes componentes da troika com as agências de raiting e afins à mistura, tecia laudos à tal saída limpa numa mistificação que se resumia a campanha eleitoral. Ficámos a saber que Portugal já ia com uma almofada financeira de milhares de milhões (15 mil?) até finais de 2015.   Os chumbos do TC vieram colocar em causa (...)

mas é novidade?

02.12.13, Paulo Prudêncio
      O que vai ler a seguir exige que se pergunte: e as pessoas? E a tal de prestação de contas?   A "Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) detectou falhas graves nas três maiores agências de rating — Standard & Poor's, Moody’s e Fitch —, que avaliam o risco da dívida soberana dos países da União Europeia,(...)" e que influenciaram as trágicas políticas de austeridade em curso. Se associarmos a isto a célebre falha no modelo excel (...)

e eis que

18.09.13, Paulo Prudêncio
      No post anterior tinha escrito: "Aguarda-se a chegada mediática das agências de raiting, da OCDE e dos relatórios FMI. As primeiras devem estar com um qualquer apagão nos modelos excel." Foi só dar uma nova volta pelos mainstream para dar com o seguinte: (...)

das conclusões coloridas

18.09.13, Paulo Prudêncio
      No dia em que começa mais uma avaliação da troika, os principais sites dos órgão de comunicação social destacam um estudo da Transatlantic Trends que inclui nas suas investigações as opiniões dos portugueses (foram inquiridos americanos e europeus) sobre a crise e a geometria futura. A equipa que coordenou o estudo inclui uma portuguesa que é simultaneamente assessora da FLAD e coordenadora de alguns projectos (...)

o que é que estará a mudar?

09.04.13, Paulo Prudêncio
      Muitas vezes, o medo de se ter medo leva a que se paralisem os mecanismos democráticos. O medo apodera-se tanto de invasores como de invadidos, embora só no rescaldo uns e outros se apercebam da condição transversal desse sentimento humano.   Perante a agressividade dos invasores, os invadidos têm que se dar ao respeito. Foi isso que Paul Krugman disse ontem aos portugueses e é (...)

directamente da lua e do tríptico das felicitações

19.03.13, Paulo Prudêncio
              O melhor indicador para verificarmos a saúde da dívida é olharmos para a capacidade de endividamento nos mercados, afirmou o ministro Gaspar no parlamento. Estamos muito melhor do que a Itália e quase ao mesmo nível da Irlanda, acrescentou.   Se pensarmos no conhecimento que os mercados têm da realidade, e basta pensarmos nos estudos das agências de raiting que pontuaram com nota máxima quem faliu estrondosamente no dia seguinte à classificação, podemos imaginar o patamar estratosférico em que navega Vitor Gaspar que assumiu a

semana moody´s?!

11.03.13, Paulo Prudêncio
        Foi a semana da Standard & Poor´s, seguiu-se a da Fitch e parece que entrámos na da Moody´s. O Público online destaca mais esta agência de raiting e era interessante um estudo empírico que explicasse este fenómeno nos mais variados órgãos de comunicação social.   A Moody´saté (...)

nova inundação

10.03.13, Paulo Prudêncio
        De vez em quando até há um hiato, mas a regra é a parametrização das economias mundiais pelas agências de raiting. Esta semana, a Fitch ocupou-se da nossa agenda mediática e ouvi vários noticiários da estatal Antena 1 abrirem com estes comprovados servidores dos especuladores financeiros. Na semana passada foi a Standard & Poor´s com uns anexos do Goldman Sach´s.   E tem piada que os comentadores, como há pouco Marcelo Rebelo de Sousa, antecedem ou (...)

para seguir com atenção

06.02.13, Paulo Prudêncio
        Assisti, ontem, a uma conferência de Manuel Maria Carrilho, de que darei conta num próximo post, em que se abordou a "ausência" da administração Obama no combate ao poder financeiro que prevalece. Percebe-se que o presidente dos EUA tem sido incisivo em diversas causas dos direitos de minorias, mas que tem sido incapaz de alterar o desequilibrio que nos trouxe até aqui.   É, portanto, de saudar o processo (...)