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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Do Universo das Conclusões Óbvias e Graves

14.12.22, Paulo Prudêncio
A adicção tecnológica (“há uma explosão da partilha de conteúdos de pornografia e misoginia”), e recuos civilizacionais como quadros de mérito académico para crianças e jovens, só podia dar nisto. Os professores confirmam estes estudos da OMS ("os adolescentes estão mais nervosos e medicam-se mais") e não se cansam de nomear outro problema grave da desestruturação e "ausência" de sociedade na educação: a escola a tempo inteiro que é tantas vezes a educação a tempo (...)

Ainda há quem se surpreenda com estas notícias?

20.12.18, Paulo Prudêncio
    Na sequência de outros estudos com conclusões semelhantes (e muito preocupantes), é factual que os últimos anos acentuaram uma escola excessivamente competitiva. É evidente que o actual acesso ao ensino superior condiona todo o edifício educativo. Para além disso, os alunos perderam os espaços não supervisionados. O "espaço livre para brincar" desapareceu. A sociedade capturou a organização escolar com detalhes elucidativos: eliminação do "furo" escolar, redução de (...)

dos sinais e dos extremos escolares

16.03.18, Paulo Prudêncio
      Por vezes, é necessário um caso dramático para que as consciências acordem. Recordo-me muitas vezes do caso France Telecom: só ao 35º suicídio é que se decretou o fim do modelo kafkiano de avaliação do desempenho.  Com as devidas distâncias, há sinais preocupantes no sistema escolar português e não apenas na avaliação dos professores ou doutros profissionais. Dá ideia que apenas um caso extremo parará os "teóricos da selva". O drama não é apenas para (...)

"acordar antes das 10h da manhã é equivalente a tortura"

05.03.18, Paulo Prudêncio
      Não sei se será equivalente a tortura, mas há todo um caminho a percorrer nos horários (escolares também). Aquela ideia do treino militar de acordar na alvorada, "produzir" até às dez e ficar à espera de um lauto, e bem regado, almoço que finaliza a jornada laboral, será aceitável para o próprio mas nunca recomendável como regra exemplar; e muito menos imposta. São já inúmeros os estudos a fundamentar a sensatez e a sublinhar que o pico laboral pode ocorrer (...)