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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Os Professores Estão Noutra Fila

03.06.21
  Post de 9 de Dezembro de 2018. Os professores são sensatos. Nunca exigiram retroactivos (mais de 8 mil milhões de euros) e até a recuperação do tempo de serviço (600 milhões nas contas inflacionadas) admitiu um faseamento. Os professores, e não só, não exigem retroactivos, mas fartam-se de pagar retroactivamente. Explico-me. O crescimento económico não é a "maré enchente que subirá todos os barcos" porque a riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem (...)

A fila dos professores é outra

28.03.21
    Post de 9 de Dezembro de 2018. Os professores são sensatos. Nunca exigiram retroactivos (mais de 8 mil milhões de euros) e até a recuperação do tempo de serviço (600 milhões nas contas inflacionadas) admitiu um faseamento. Os professores, e não só, não exigem retroactivos, mas fartam-se de pagar retroactivamente. Explico-me. O crescimento económico não é a "maré enchente que subirá todos os barcos" porque a riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem (...)

Da Actualidade e dos Salários

05.03.20
  2ª edição. Importa recordar que a queda dos salários deve ser acompanhada da queda dos lucros e das rendas; e com muito cuidado com a perigosa deflação. Já Adam Smith via essa queda como uma decisão circunscrita às leis e à política. Se analisasse o que se passou em Portugal, seria tão taxativo como Joseph Stiglitz: houve uma transferência inédita de recursos financeiros das classes média e baixa para a banca desregulada e foi esse radicalismo que provocou o (...)

Da Ascensão da Extrema-Direita

02.01.20
  A riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem redistribuída, e acentua as desigualdades. O crescimento económico não será a "maré enchente que subirá todos os barcos" porque os governos não têm meios jurídicos para contrariar o neoliberalismo vigente em modo global e agrava-se porque a história da distribuição da riqueza é política e, repitamos, lê-se em dois clássicos: "Riqueza das Nações" de Adam Smith e "O capital no século XXI" de Thomas Piketti. Apesar (...)

Incentivar?

09.06.19
  Quem diria que o verbo incentivar explicaria a encruzilhada civilizacional do mundo desenvolvido. Se recuarmos umas décadas, incentivar era a palavra-chave educacional e organizacional. A sua ubiquidade entranhou-se, fazendo com que a lógica racional do mercado condicionasse a socialização e a estruturação das actividades. Steven D. Levitt, em "Freakonomics: o estranho mundo da economia" e mais recentemente Michael Sandel, em "O que o dinheiro não pode comprar", dedicam (...)

É Outra, a Fila dos Professores

08.06.19
      Texto de 09 de Dezembro de 2018.   Os professores são sensatos. Nunca exigiram retroactivos (mais de 8 mil milhões de euros) e até a recuperação do tempo de serviço (600 milhões nas contas inflacionadas) admitiu um faseamento. Os professores, e não só, não exigem retroactivos, mas fartam-se de pagar retroactivamente. Explico-me. O crescimento económico não é a "maré enchente que subirá todos os barcos" porque a riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem (...)

Da História e dos Direitos

31.05.19
    Sempre foi questionável a noção de que a economia é uma ciência independente da filosofia moral e política. A foto, e a sua história, remete-nos para a complexidade do problema: há sempre uns quantos que aspiram enriquecer à custa do trabalho dos outros e o difícil, e belo, exercício democrático consiste em contrariar a natureza humana. Michael Sandel, em "O que o dinheiro não pode comprar", coloca a questão actual assim: "Quanto mais os mercados invadem esferas (...)

Da Economia e Da Riqueza

14.03.19
      A história da distribuição da riqueza é política. Não se reduz a mecanismos puramente económicos. Lê-se em dois clássicos: "Riqueza das Nações" de Adam Smith e "O capital no século XXI" de Thomas Piketti. A economia não é independente da filosofia moral e política.

Dos salários e da actualidade

11.12.18
      Importa recordar que a queda dos salários deve ser acompanhada da queda dos lucros e das rendas; e com muito cuidado com a perigosa deflação. Já Adam Smith via essa queda como uma decisão circunscrita às leis e à política. Se analisasse o que se passou em Portugal, seria tão taxativo como Joseph Stiglitz: houve uma transferência inédita de recursos financeiros das classes média e baixa para a banca desregulada e foi esse radicalismo que provocou o empobrecimento. Po (...)