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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

alguma memória

31.07.13, Paulo Prudêncio
        Se o entendimento, entre o Governo e a plataforma de sindicatos, cortou a espinha dorsal da luta dos professores em 2008, o acordo assinado em 2010 colocou a Fenprof numa situação vulnerável em relação às críticas de quem a considerou uma espécie de secretaria de estado dos governos de José Sócrates.   Como logo se percebeu, a tradicional FNE faz o papel de SE junto do actual Governo. É a prática sindical que não faz falta à democracia e que (...)

inaceitável

29.11.11, Paulo Prudêncio
    O MEC e os sindicatos de professores estão em negociações. Enquanto a FNE propõe alterações de pormenor, mesmo que importantes, na gestão escolar, a FENPROF classifica como secundárias as alterações ao modelo. O tempo, sempre o tempo, lá vai clarificando os motivos que levaram aos nefastos entendimentos e acordos do passado recente. O corte na região dorsal da luta dos professores portugueses fez-se também destas promiscuidades (para ser brando). O blog de Ar Lindo (...)

tácticas de manual

05.11.11, Paulo Prudêncio
      Anunciamos quatro cortes inconstitucionais e se conseguirmos dois até ficamos como uns bons rapazes, combinaram, secretamente, os primeiros responsáveis pelos destinos da nação.

das actas

11.09.11, Paulo Prudêncio
      As actas da mesa de negociação, as que incluiem o MEC e os sindicatos de professores, entraram na agenda mediática por causa dos "impensados" entendimentos e acordos estabelecidos em 2008 e 2010. Muitos professores não gostaram nada do que se passou e perceberam que as oportunidades perdidas pareciam também acordadas.   Não basta escrever em acta. É preciso que haja vontade e conhecimento. Espera-se, nomeadamente em relação ao modelo de gestão das escolas, pelo (...)

da blogosfera - a educação do meu umbigo

19.06.11, Paulo Prudêncio
    Mas o que resta desta matriz democrática?   Concordo com o Paulo Guinote. Uma boa parte da esquerda que perdeu as eleições esteve envolvida no fim da gestão democrática das escolas com a publicação, e com a veneração ao espírito da coisa, do decreto-lei 75 de 2008. É factual. Quem governou nos últimos anos não foi apenas a ala direita do PS. Estiveram acompanhados de pessoas das (...)

do ridículo

22.03.11, Paulo Prudêncio
    Dizia-me uma colega que esteve no Campo Pequeno na última manifestação de professores: senti-me ridícula. Já não suporto aquelas coreografias que mais parecem das claques de futebol e que são orientadas por profissionais das manifestações. Há tempos até umas vuvuzelas foram utilizadas. Estava cheia de vontade de sair dali.   Quando se monta um manifestódromo em frente ao ME espera-se o quê? A chacota social? Mesmo que se tenha toda a razão, como é o caso, este (...)

efeitos do acordo

02.01.11, Paulo Prudêncio
      O ano de 2010 terminou com uma certeza: os acordos entre os sindicatos de professores e o ME foram prejudiciais à luta em defesa do poder democrático da escola e o que conseguiram em relação ao estatuto dos professores foi o óbvio e numa latitude muito inferior à conseguida na rua e na comunicação social. Os sindicatos deram sempre uma mãozinha a um governo encostado às cordas.   São muitas as teorias da conspiração, mas existem dados objectivos: a avaliação (...)

ao fundo

17.11.10, Paulo Prudêncio
    Estudei desde o início o modelo de avaliação de professores que quiseram impor e percebi da sua inexequibilidade e do impressionante legue de injustiças que lhe estavam associadas. Apenas encontrei sintonia em professores que estavam nas escolas, que tinham estudado o modelo e que se preocupavam com critério com a gestão escolar e com a fundamental atmosfera relacional entre profissionais. (...)

o que é que assinaram?

17.11.10, Paulo Prudêncio
    O que se torna incompreensível foi a pressa no entendimento de Abril 2008 e no acordo de Janeiro de 2010. Em ambos os momentos o governo estava derrotado pela força da razão e muito abalado no campo mediático. Não se aceita que se tenha assinado sem as garantias que obrigam agora a recorrer à outrora malfadada luta jurídica. Como foi possível acordar duas vezes a intenção de aplicar um modelo de avaliação tão monstruoso?     Fenprof vai recorrer aos tribunais por "ilegalidades" na avaliação de desempenho docente (...)

todas

15.11.10, Paulo Prudêncio
    Tem razão o Paulo Guinote em questionar neste post o facto do secretário-geral da Fenprof ter afirmado, em Abril de 2010, que o governo tinha respondido positivamente a todas as preocupações relativas à avaliação dos professores. É precisamente por isso que tenho escrito que é em eduquêse em má burocracia que se assinam os entendimentos e os acordos, por muito que isso custe aos (...)

foto finish

29.10.10, Paulo Prudêncio
      A maioria dos portugueses vai pagar mais impostos e ver reduzidos os seus rendimentos. Entretanto, os políticos profissionais que jogam na consola do orçamento fazem um foto finishrisível. Conselho de estado versus negociações bipartidas ou acordo assinado para esvaziar a inédita declaração de um presidente após a reunião dos conselheiros estadistas. A brincadeira foi longe (...)

mais uma vez

26.10.10, Paulo Prudêncio
      No espaço de ano e meio o governo e os sindicatos de professores romperam dois acordos. O primeiro, em 2008, chamou-se entendimento e incluía, pasme-se ou não, a aplicação do monstro da avaliação dos professores na sua primeira versão. A sua inexequibilidade e a revolta de quem estava na escola acelerou o rompimento.   No início de 2010 a história (...)

acordos II

02.07.10, Paulo Prudêncio
  "O que é a verdade?"   "Que é então a verdade? Um exército móvel de metáforas, de metonímias, de antropomorfismos, numa palavra, uma soma de relações humanas que foram poética e retoricamente intensificadas, transpostas e adornadas e que depois de um longo uso parecem a um povo fixas, canónicas e vinculativas: as verdades são ilusões que foram esquecidas enquanto tais, metáforas que foram gastas e que ficaram esvaziadas do seu sentido, moedas que (...)

para ouvir com atenção

28.06.10, Paulo Prudêncio
    Afinal, até o governo confessa que enganou os parceiros da mesa de negociação. É interessante ouvir com atenção e tirar desde logo outra conclusão: o bloco central, ou se se quiser o arco-do-poder, não consegue dar corpo a um discurso sequer semelhante; são, por muito que custe aos apagadores apressados de memórias, mais do mesmo. É esta a verdadeira encruzilhada de Portugal.