sair da NATO ou do euro?
É um argumentário aflito invocar a NATO ou qualquer outro assunto internacional para sustentar o arco da governação. Basta ler o que se escreveu recentemente sobre os gregos e olhar para o que Varoufakis confirmou em Coimbra: o Syriza não tinha como plano B a saída do euro.
Sabemos que o ineditismo do euro tem uma variável a rever com urgência: os tratados que "amarram" economias com ritmos muito diferentes. Mas também conhecemos a história política da Europa e até a mais recente nos mostra como os parisienses fugiram, com os haveres que tinham à mão, da invasão dos tanques alemães. É um exemplo do que sufragou a ideia de União e que olhou para o euro como um instrumento decisivo para a paz. Dá ideia que só há dois caminhos: União ou implosão, sendo a NATO importante mas algo remota. Pode ver o vídeo com o registo completo de Varoufakis em Coimbra.