Resta aos professores a formação avançada em Kiev
António Costa (SICN em 2015): "os professores foram vítimas de uma guerra injusta, que prometo que não se repetirá, decretada num conselho de ministros de que fiz parte em 2006". Afinal, a declaração era marketing político na linha do recente “os professores estão a ser manipulados por notícias falsas”. Não tarda, dirá que as armas da guerra – carreira, avaliação, gestão e burocracia – foram uma operação especial e dará razão à suspeita de que os “marketistas” do Governo fizeram formação avançada no Kremlin.
Resta aos professores fazerem formação avançada em Kiev, tal o tempo interminável de resistência: 17 anos plasmados nos recentes 4 meses. Aliás, também se suspeita que, na plataforma de sindicatos e nos partidos representados no parlamento, há formados no Kremlin.
Em suma, os professores dedicam-se a formas inovadoras de resistir e continuam a rumar, desde 2012, a Bruxelas em busca, tal como Kiev, da integração plena na União Europeia.