Querem ver que ainda acabamos como emergentes
Passava pelos órgãos de comunicação social e parei no terceiro com "receio" de estar a viver numa economia emergente sem dar por isso. A coisa conta-se com poucas linhas e imagens.
Anda por aí a OCDE e ouvi as conclusões de um jornalista da TSF seguidas de uns devaneios desse CEO e Guru da gestão que exerce funções de chefe do Governo que me deixaram com o sorriso igual ao da audição da última tirada de Passos Coelho: "estamos a criar uma sociedade de pleno emprego".
Parece que a OCDE anuncia um crescimento do PIB até 2020 por obra das reformas estruturais (essa expressão mágica que preenche os vazios das sinapses).
Ainda passei no angolano SOL, mas desconheço as relações da família (Espíritos e) Santos com a OCDE (o jornal é mesmo bélico: fala em disparar o PIB). Nem me atrevi a passar pelo novel Observador de JMFernandes que era um fervoroso Lurditas D'Oiro até 2007, passando depois a um registo oposto e igualmente fervoroso. Enfim: o Observador pode ter o PIB 2020 com mais ou menos 20%.
Dos restantes nem é bom falar, claro.
A nossa desconhecida emergência medir-se-á em crescimento ou em desconfiança?