Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

para lá do humano

16.04.21

 

 

1ª edição em 02 de Fevereitro de 2014. "Nem um calceteiro pode ser avaliado de um modo puramente quantitativo e meritocrático", é uma evidência que devia ser óbvia nas sociedades modernas que se dizem avançadas. Quando um político afirma que com a primazia da avaliação do desempenho o "Governo está a levar o "medo" às empresas", fica a ideia de que a maioria das pessoas sorrirá com a "manifestação de fraqueza" e os comentadores mainstream lá se encarregarão de colocar a "impossibilidade quantitativa" como uma inevitabilidade competitiva da pós-modernidade.

 

A avaliação quantitativa escolar é uma exigência educativa que intervém na formação da personalidade; o aluno é o outro e tem, naturalmente, uma reduzida possibilidade de contestação. O faz-de-conta reduz-se e é quase inexistente. Entre adultos, entre iguais, o faz-de-conta é galopante e a sua absolutização é uma condição de sobrevivência para os intervenientes. Mas isso não impede que o "medo" se instale e que se criem, paulatinamente, condições para um totalitarismo; por explosão ou implosão.

 

 

 

 

12 comentários

Comentar post