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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

obviamente que é a política

12.10.15, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

Uma democracia exige respeito pela legalidade, neste caso pela letra e pelo espírito da constituição, que inclui os resultados eleitorais. A PàF teve mais votos (duvida-se que o PSD o conseguisse sem coligação, mas isso agora é secundário) ficou longe da maioria de deputados e o PR reuniu de imediato com Passos Coelho. Antes do acto eleitoral, o PR anunciou que "exigia" uma maioria estável de governo, os líderes dos partidos tradicionalmente com mais votos pediram uma maioria absoluta para um dos lados e separaram águas. Os eleitores votaram como se sabe, as possíveis maiorias vão-se desenhando na mesa negocial e estamos perante um "tempo novo", afinal o tão desejado tempo da política, que começou, percebemos agora, há quase uma década. Parece-me que desenhei um quadro próximo de uma realidade, obviamente, complexa. É preciso paciência, facto sublinhado pelo silêncio dos mercados, do FMI ou das agências de raiting (isto agora foi para sorrir um bocado já que a bolsa de Lisboa reagiu) e não ficar aprisionado por preconceitos com quatro décadas ou até com apenas duas quando o CDS/PP era anti-arco (euro, europa, imigrantes e por aí fora) e se confundia com uma qualquer frente nacional. O bloco de esquerda, por exemplo, já deu sinais que aprendeu politicamente com as lições de "esvaziamento rápido do balão" do PRD, do CDS/PP e do próprio BE ou ainda com o recente Syriza.

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