não somos parvalorem
Se um cidadão comum quiser remunerar com juros umas poupanças consegue taxas de 2% ou menos. Se pretender mais do que isso, arrisca-se a perder tudo com o risco.
Os protegidos pelos mercados compram dívida dos estados e são remunerados a mais de 5% e com todas as garantias dos governos, da Comissão Europeia, do BCE e até do FMI. Os certificados de garantia prevêem esmifrar as classes médias e nem os idosos no limiar da pobreza são dispensados. Ao cidadão comum está impedido o acesso a estes "produtos de qualidade".
É avisado que quem festeja a austeridade não faça das pessoas uma espécie de parvalorem. A desigualdade crescente e contínua nunca acaba bem.