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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

não somos parvalorem

20.02.14, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

Se um cidadão comum quiser remunerar com juros umas poupanças consegue taxas de 2% ou menos. Se pretender mais do que isso, arrisca-se a perder tudo com o risco.

 

Os protegidos pelos mercados compram dívida dos estados e são remunerados a mais de 5% e com todas as garantias dos governos, da Comissão Europeia, do BCE e até do FMI. Os certificados de garantia prevêem esmifrar as classes médias e nem os idosos no limiar da pobreza são dispensados. Ao cidadão comum está impedido o acesso a estes "produtos de qualidade".

 

É avisado que quem festeja a austeridade não faça das pessoas uma espécie de parvalorem. A desigualdade crescente e contínua nunca acaba bem.

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