não só não implodiu
Nuno Crato prometeu implodir o MEC, mas terminará o mandato com o sistema escolar mais centralizado (alimentou o mau centralismo) e com as escolas públicas mais perto da implosão. O ministro revelou-se um especialista em minas e armadilhas, só que invertido.
O processo para a correcção do teste elaborado pela Univesidade de Cambrige é um espelho. É que aqui nem existe a desculpa do ministro não ter peso político e da escola pública ser desprezada pelos membros do Governo. Basta ler os detalhes.
É a tradicional terraplenagem sobre a organização das escolas.
São os cortes a eito, aumentos no número de alunos por turma e nos horários dos professores, que só são aceitáveis em quem não põe, ou nunca pôs, os pés numa sala de aula.
O obrigatório é uma decisão do MEC, leia-se. É mesmo muito mau tudo isto.