"Não fiquem cansados tão depressa: o mal é mais tenaz do que o bem"
"Não fiquem cansados tão depressa: o mal é mais tenaz do que o bem", é o título de mais um texto muito interessante de Pacheco Pereira. O discurso sobre o mal vem a propósito de "Trump é um perigo de dimensões mundiais e pode conduzir o mundo ao patamar de uma guerra".
A contenda entre o mal e o bem continua sobreaquecida. O bem, e quem o promove, é odiado pelo mal que é persistente e usa disfarces sofisticados. É preciso estar atento, parece-me a preocupação mais evidente do texto de JPP. Miguel Real (2011:113), na "Nova teoria do mal", Lisboa, D. Quixote, tem uma passagem interessante, mesmo que algo pessimista:
"(...)O bem corresponde, assim, a tudo o que contribua, num tempo e num espaço civilizacionais, para a perseveração integral da especificidade de um ser, e o mal a tudo o que o impeça, frustre ou destrua. Na tensão entre a preservação e a destruição, só existem equilíbrios provisórios, não permanentes, o mal impera e vence sempre.(...)"