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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

um pico de eduquês

08.04.15

 

  

 

Nuno Crato revelou toda a impreparação em Maio de 2013. Daí para cá tem sido ainda mais penoso, uma vez que a demisão lhe está vedada e os "equívocos" sucedem-se. Dois anos depois, sabe-se que o seu MEC acrescenta o eduquês hiperburocrático, que tanto criticava, vezes dois: dezenas de objectivos, centenas de descritores e milhares de metas para o português, com a sublime contagem de 40 palavras lidas por minuto no 1º ciclo. Vale a pena ler a "Educação afunda-se com Nuno Crato no convés", em mais uma lúcida e demolidora crónica de Santana Castilho.

 

Recordemos um pico do plano que de inclinado passou a vertical.

 

 

 

 

O Público de 22 de Maio de 2013 retratou bem, com a seta para baixo, a condição de Nuno Crato.

 

Maria de Lurdes Rodrigues iniciou o exercício ministerial com um corte na redução da componente lectiva dos professores. Conseguiu uma rápida eliminação de mais de dez mil docentes e transformou-se numa "estrela financeira" por ser a única governante que conseguia cortar nas pessoas. Os professores foram colocados na linha da frente da enésima "reforma" da administração pública e animaram o ciúme social tão caro a quem espera por votos. Desenvolveram uma luta isolada e só não conseguiram mais vitórias porque foram traídos pelos seus sindicatos e pelos partidos políticos da actual maioria.

 

Nuno Crato já é uma "estrela financeira". Executou um despedimento colectivo de cerca de quinze mil professores e empurrou mais uns milhares para reformas com forte penalização. Aumentou os alunos por turma e os horários dos professores. É também o governante mais "premiado" no corte de pessoas. Vai à frente e bem isolado. Torna insuportável o exercício dos professores com mais idade e ameaça o grupo profissional com uma mobilidade especial intolerável que se alarga a toda a função pública. Mais uma vez a "festa" da luta começou com os professores e com os seus sindicatos. Os outros grupos profissionais, a maioria com menos voz, esperam pelos resultados. Os professores esperam que os seus sindicatos não os voltem a trair e que quem aspira a governar diga ao que vem e sem mentir.

 

 

Este post é de 22 de Maio de 2013.

Acrescentei-lhe os caracteres que estão acima da imagem.

 

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