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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Maio no Feminino

01.05.20, Paulo Prudêncio

Captura de ecrã 2020-05-01, às 12.41.16.png

"(...)O Homo Sapiens não possui direitos naturais, tal como as aranhas, as hienas e os chimpanzés não têm direitos naturais. Mas não digam nada aos vossos empregados, não vão eles matar-vos durante a noite. Tais medos são justificados. Não existe a mínima hipótese de a gravidade deixar de funcionar amanhã, mesmo que as pessoas deixem de acreditar nela. Uma ordem imaginada, pelo contrário, está sempre em risco de colapso, porque depende de mitos, e os mitos desaparecem quando as pessoas deixam de acreditar neles. Para preservar uma ordem imaginada, são necessários esforços constantes e categóricos. Alguns desses esforços assumem a forma de violência e coerção. Exércitos, forças policiais, tribunais e prisões estão incessantemente a trabalhar para forçarem as pessoas a agirem de acordo com a ordem imaginada.(...)" Yuval N. Harari (2013:137), Homo Sapiens.

Daquilo que intuímos e que a realidade traduz:

"São mulheres, ganham pouco mais de 600 euros e não abandonam o barco. Nos lares e nos hospitais, a maioria dos trabalhadores são mulheres e a maioria ganha pouco mais que o salário mínimo. Mesmo assim não desarmam. No Dia do Trabalhador, três delas falam da luta que travam e da desvalorização e invisibilidade que muitas vezes sentem."