Kafka contra Kafka: usar a avaliação de desempenho como argumento no processo de horário zero
Um horário zero é uma indignidade. É um processo kafkiano que se instala na profissionalidade e que magoará a mais forte das pessoas. Mas mais: o horário zero é uma desnecessidade financeira (o desinvestimento tem tido reduções financeiras anuais equivalentes a um assessor ministerial com carreira aparelhística no centrão) e só existe por preguiça, e quiçá impreparação, dos decisores centrais. É um exemplo do ultraliberalismo que envia as pessoas para o exterior do meio ambiente e que é, como se comprovou, perpetrado por familiares dos DDT´s. É um péssimo acto de gestão em qualquer ponto de vista.
Dito isto, devo sublinhar que me é incompreensível que alguém use as menções de muito bom e excelente nos últimos processos, inaplicáveis e brutalmente injustos, de avaliação do desempenho para justificar a não atribuição de horário zero. É uma espécie de Kafka contra Kafka.