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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Indecente

13.05.19, Paulo Prudêncio

 

É indecente que se continue a colocar em patamares diferentes a injecção financeira nos bancos e a recuperação do tempo de serviço dos professores. Sublinhe-se que as duas rubricas entram no OE: contribuem para o défice e financiam-se nos impostos. Depois, não me parece que se possa confiar nos banqueiros e nos grandes empresários como se confia financeiramente nos professores que pagam impostos pontualmente e sem mácula. Para além disso, somos o único país que continua a financiar o desvario bancário que eclodiu em 2007. É uma vergonha que se deve em grande parte à corrupção. Já lá vão mais de 20 mil milhões de euros injectados na banca, o que é equivalente ao financiamento estrutural (e considerando 300 milhões de euros líquidos por ano, que é equivalente à subida, e estou a inflacionar para acentuar a realidade e a impossibilidade, de dois escalões por cada um dos 100 mil professores que existem) na recuperação do tempo dos professores durante 60 anos.