Herberto Helder (1930 - 2015)
24.03.15, Paulo Prudêncio
Herberto Helder (2013:78). "Servidões".
Assírio e Alvim. Lisboa.
Narração de um homem em Maio (1953-60).
Mexo a boca, mexo os dedos, mexo
a ideia da experiência.
Não mexo no arrependimento.
Pois o corpo é interno e eterno
do seu corpo.
Não tenho inocência, mas o dom
de toda uma inocência.
E lentidão ou harmonia.
Poesia sem perdão ou esquecimento.
Idade de poesia.
Herbero Helder em Poesia Toda.
Herberto Helder (2014:31). "A morte sem mestre".
Assírio e Alvim. Lisboa.