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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

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Greves e Analogias

08.02.19, Paulo Prudêncio

 

 

 

Ouvi muitos disparates sobre a carreira dos professores nestes mais de dez anos do cíclico "arremesso a quem lecciona". É também por isso que não falo do que não sei. Mas sei que a sociedade "estimula" a cidadania activa para além de partidos e sindicatos, mas que depois os poderes formais, comunicação social incluída, não perdoam o "atrevimento" se não estiver dentro dos limites estabelecidos no século anterior. É como se a democracia fosse estática. O meu blogue fez parte de um grupo de cerca de cinco que angariou (em 2009) uma quantia importante para questões jurídicas (o tempo deu-nos razão) que sindicatos e partidos desvalorizavam. Foi significativa a confiança que os professores depositaram, por transferência bancária, na nossa idoneidade. Não deu para financiar greves, porque os professores eram 140 mil (aliás, há uma analogia com os enfermeiros: como estes são já 70 mil, talvez fosse preferível que alguém lhes dissesse que são muitos). Recordo-me da antipatia com a blogosfera e há quem se lembre de procedimentos persecutórios. Os bloggers continuam por aí, nenhum aparece nas listas das auditorias à CGD ou afins e nem sequer nos processos das ilhas Caimão e associados. E depois, é fundamental ter informação detalhada (e de todas as partes sobre circunstâncias que envolvem, por exemplo, cirurgias hospitalares) para discutir as leis democráticas que suportam a greve como direito.

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