em defesa de Cavaco Silva
Cavaco Silva cumpriu a letra e o espírito da constituição. Leu os resultados provisórios, chamou o chefe da força mais votada e mais tarde recebeu, para se informar, o segundo classificado. Como as coligações caducam no acto eleitoral, PSD, CDS, PCP e Verdes vão constituir as suas bancadas parlamentares e Cavaco Silva contará mandatos de deputados. Os "sabonetes" PàF e CDU despedem-se dos "marqueteiros" e os eleitores percebem que devem pensar em programas e não na utilidade do voto. É uma vantagem com futuro. Depois de conhecer os resultados definitivos, Cavaco Silva registará os avanços nas diversas mesas negociais e escolherá a maioria estável como não se cansou de sublinhar. Isto é mais complexo do que o habitual? Talvez, mas a "culpa" é dos eleitores, da democracia e da lei. Cavaco Silva terá ainda pensado: não há muro que sempre dure.
PS: em legítima defesa: nos 143 posts do Correntes que incluem "Cavaco", este é o único em defesa do ainda PR que terá também considerado, a pedido de Paulo Portas, o CDS como terceiro partido em votos o que dará ao PSD cerca de 27% ou menos (este derradeiro argumento é para sorrirmos um bocado).