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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

E é isto: da gestão dos hospitais aos agrupamentos escolares

06.08.18

 

 

Houve um Governo particularmente nefasto para os serviços nacionais de saúde e escolar: incluía Correia de Campos. Talvez fosse o ministro mais decisivo para a alteração dos modelos de gestão dos dois sectores e para a ideia de agrupamentos a eito. Em 24 de Maio de 2011 escrevi assim:

(...)Há tempos fiquei estupefacto com a sua falta de rigor e com o seu populismo. Num debate televisivo, Correia de Campos estava eufórico com os últimos resultados PISA e disse que o novo modelo de gestão escolar tinha uma grande responsabilidade na melhoria. Como se sabe, os testes foram realizados em Abril de 2009 e o modelo de gestão só entrou em vigor em Maio do mesmo ano. No mínimo, a responsabilidade seria do modelo que este PSterraplenou.(...) 

A revista do Expresso (4 de Agosto de 2018) tem uma muito boa entrevista ao médico José Fragata com a seguinte passagem (pág.58):

"Falta-me agilidade de gestão, a autonomia é zero. A junção de hospitais em grandes centros hospitalares, de Correia de Campos, não foi feliz. Os hospitais perderam a sua personalidade, substituída por uma marca que não existe. As pessoas vêm para serem operadas em Santa Maria, não no Centro Hospitalar de Lisboa central. Éramos um hospital com identidade própria e agora somos uma sucursal."

Aliás, o PS ficou prisioneiro destas políticas na saúde e na educação. É uma tragédia que também capturou as forças representadas no parlamento, com as do antigo arco governativo a cavalgarem os interesses associados e as restantes a aplaudirem temerosas com a ideia de exclusão do poder.

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