do elevador e da fatalidade
O elevador social é um oxigénio da democracia. A insistência no "1% de ricos" ("que acabam sempre a destruírem-se uns aos outros" e que absorve a ideia de que o "crescimento é uma maré enchente que faz subir todos os barcos") elimina a possibilibilidade de ascensão, instala a desesperança, inscreve a revolta e torna-se fatal para a democracia. Já temos história de economia política suficiente para que as ilusões selvagens se questionem; no mínimo isso. E era bom que se eliminassem preconceitos e usos abusivos e se percebesse porque é que Marx, por exemplo e antes que seja demasiado tarde, inauguraria a análise científica do capitalismo, e da sua derrocada, mesmo que incompleta e datada e também em período de grande exaltação política.