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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

E a municipalização à vista

28.05.17, Paulo Prudêncio

 

 

Captura de Tela 2017-05-28 às 18.29.23

 

A "notícia" é do DN.

Aumenta a apreensão com a municipalização e não é só na Educação: na Cultura cresce um sentimento semelhante. É possível perspectivar o ensino não superior num país "capturado" pela partidocracia com os seus sindicatos de voto.

A sensatez recomenda poderes desconcentrados e descentralizados. A gestão do território exige coerência e estruturas que funcionem. Como temos mais de cinquenta quadros de divisão administrativa, em vez de um como seria razoável e moderno, há um caldo que gera preocupação. Cruzei esta notícia do DN com uma reportagem da revista do Expresso: "Nos templos há cada vez menos políticos influentes e a esfera da maçonaria diminuiu. Os "irmãos" estão preocupados e têm estratégias para recuperar o poder. Mas permanecem os rituais, os códigos secretos, as teias de negócios e o peso maçónico em áreas como as autarquias e os serviços secretos; estão espalhados por todo o país". Às tantas, passa-se o mesmo com a "opus dei".

Se somarmos toda a informação, todos os sinais e todas as evidências, encontramos respostas importantes para tanta apreensão. Por que será, por exemplo, que mais de 90% dos professores são contra a municipalização? Os inquéritos dos últimos anos dão que pensar num país de comprovado mau centralismo. É, realmente, uma contradição que impressiona.