dos números e do OE2018
A lei para professores igualará o sector privado e a administração pública em Portugal e na Europa: "entrar no quadro ao fim de três anos de contrato". A vergonha tinha duas décadas. O OE2018 inscreve a justiça, mas acentua injustiças.
É bom que todos os deputados, e os comentadores e analistas associados, se contenham. A vinculação de 7.500 professores em dois anos representa quase zero euros no orçamento. Leu bem: quase zero (0) euros. Um professor contratado recebe, em regra, pelo índice 167, entra no quadro no mesmo patamar e vê eliminado o tempo que prestou até aí. Já se percebeu que o OE2018 sacrifica os do costume, os professores, por serem muitos e ponto final. Repitamos então o que dissemos da cerimónia de reabertura oficial da época de "arremesso à escola pública e aos seus profissionais":
""Desapareceram" 42 mil professores (30%) de 2004 a 2015. Em 2006 foram alvo de uma guerra - palavras do actual PM - decretada em conselho de ministros, a presença da troika, e da ideologia PàF, acentuou a queda e em 2017 as notícias acrescentam desconsiderações associadas às intocáveis, e incontáveis, malfeitorias anteriores - as financeiras e as outras -".