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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Do perfil do professor

05.02.18, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

O perfil do professor assumirá como fundamental a competência numa parafernália de procedimentos digitais cuja (in)utilidade é um ilusório controle das salas de aula. O cumprimento de prazos insensatos reforçará o bom desempenho (associado à capacidade de fazer de conta). Essa hiperburocracia afirmará a crescente desconfiança nos professores e nivelará por baixo. Eliminará, como alguém disse, o carisma das salas de aula. Transformará as escolas em linhas de montagem avessas a qualquer tipo de ousadia ou poesia. Será uma precarização normalizada em ambiente administrativo ou indisciplinado. Não sobrará tempo, nem energia, para a aula. O desgaste será indisfarçável.

Já há história suficiente para não repetir o erro. Aliás, volta a ser recomendável o visionamento do "Clube dos Poetas Mortos" e sublinhar que a confiança nos profissionais (não aprecio mesmo as expressões recursos humanos ou colaboradores) é uma chave fundamental, como se percebe no estudo de qualquer organização bem sucedida.

 

Imagem do filme referido.

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