do perdão das dívidas
A agenda dos credores da dívida portuguesa tem mais uma falácia: o perdão da dívida alemã, depois da segunda guerra mundial, foi de Estado para Estado enquanto a dívida portuguesa é do Estado para privados.
A perplexidade situa-se nos privados. Querem ver que em Portugal não há privados a dever, que a banca pública não financia a banca dita privada ou que os credores privados não estão encostados aos Estados. Perguntem à Reserva Federal norte-americana qual foi a quantidade de dólares que injectou nos predadores que provocaram a crise financeira de 2008. É que são esses os compradores maioritários (e sistémicos) da dívida portuguesa que foi a mais lucrativa do mundo em 2012.